terça-feira, 15 de dezembro de 2015

APNEIA, SAIBA MAIS SOBRE

APNEIA DO SONO: CAUSAS, SINTOMAS, TRATAMENTO





BOA LEITURA.

PROGRAMA SAÚDE RESPIRATÓRIA – APNEIA DO SONO

Comissão de Sono
Simone Chaves Fagondes
Geraldo Lorenzi-Filho
Gleison M. Guimarães
Flávio Magalhães
Marília Montenegro Cabral

Dormir bem é essencial para o bom funcionamento do corpo. O sono é responsável pelo descanso da mente, da musculatura, da respiração e do coração. É durante o sono que são liberados hormônios que interferem no metabolismo do corpo, tais como o hormônio do crescimento e o hormônio da saciedade. Um sono de má qualidade tem várias implicações para a saúde: aumenta sonolência diurna; reduz memória, atenção e raciocínio, aumenta risco de acidentes automobilísticos; reduz crescimento das cartilagens dos ossos e produção de massa muscular; aumenta chance de ganho de peso e depressão reduzindo portanto a qualidade de vida. São duas as principais doenças responsáveis por um sono de má qualidade: insônia e apneia obstrutiva do sono (apneia do sono).

O QUE É APNEIA DO SONO;


A Apneia do Sono ou APNEIA (Síndrome da Apneia/ Hipopnéia do Sono) é caracterizada pela ocorrência de episódios recorrentes de obstrução parcial ou total das vias aéreas durante o sono. A consequência destas obstruções é a redução (hipopnéia) ou interrupção completa (apneia) do fluxo de ar apesar da manutenção do esforço inspiratório.

Apneia (do grego, a = prefixo de negação e pneia = respirar) designa a suspensão voluntária ou involuntária da ventilação. Uma vez que a respiração em nível celular continua ocorrendo enquanto houver oferta de oxigênio suficiente nos pulmões, mesmo sem o contato com o ar atmosférico, os seres pulmonados podem sobreviver em apneia durante alguns minutos. Algumas baleias podem permanecer em apneia por mais de 90 minutos, enquanto que os seres humanos, em média, suportam cerca de 2 minutos. Alguns atletas especialistas conseguem ultrapassar os 5 minutos, mantendo a lucidez.

O mergulho em apneia ou mergulho livre é um esporte que abrange diversas modalidades, as quais consistem basicamente em o atleta permanecer o maior tempo submerso ou percorrer a maior distância ou profundidade sob a água e sem o auxílio de equipamentos para a respiração, ou seja, apenas com a reserva de ar de seus pulmões. Pode ser praticado em piscinas, rios, lagos ou no mar.

Atualmente o recorde mundial de apneia estática pertence à brasileira Karol Meyer, que em 10 Julho 2009 se tornou o ser humano com o maior tempo de apneia, com 18 minutos e 32 segundos sem respirar
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

A APNEIA é uma doença multifatorial. Ela pode ser causada pela interação de fatores anatômicos individuais (tamanho das vias aéreas) com outros fatores como hipotonia da musculatura do palato durante o sono.

O que é apneia obstrutiva do sono?


A apneia do sono é uma condição clínica na quais obstruções repetitivas da garganta ocorrem durante o sono, gerando apneias (pausas respiratórias de no mínimo 10 segundos) e ou hipopneias recorrentes (quase apneias).

Na maioria dos casos de apneia obstrutiva do sono, o ar para de fluir para os pulmões devido a uma obstrução na via respiratória superior, isto é, no nariz ou na garganta.

 A nossa garganta é estreita e quando dormimos relaxamos a musculatura, há a queda da língua e deslocamento posterior da mandíbula e, portanto obstrução da garganta impedindo a passagem do ar (apneia). Para que o indivíduo possa sair da apneia ele precisa despertar e com isso a musculatura da garganta retoma a força que mantém a garganta aberta até que o sono reaparece e a garganta volta a fechar e este ciclo se repete dezenas a centenas de vezes ao longo da noite. Para cada apneia existe um despertar, o sono profundo e reparador não ocorre, o sono é de de má qualidade e a sonolência diurna é grande promovendo graves implicações para a saúde.

A apneia obstrutiva do sono é o tipo mais comum de apneia do sono, constituindo 84% dos diagnósticos de apneia do sono.


Essa doença é frequente?


A apneia do sono é uma grave problema de saúde pública e os dados de prevalência desta doença são alarmantes. Em estudo na cidade de São Paulo, 26% dos motoristas de caminhão tinham alto risco de ter apneia do sono e a maioria admitiu que já tinha cochilado no volante. Em outro estudo também na cidade de São Paulo, 32,8% da população geral tinha apneia do sono. Em populações de risco para apneia do sono, tais como, populações de obesos e de hipertensão arterial a prevalência de apneia do sono pode ser ainda maior. Portanto, apneia da sono é uma doença muito frequente embora uma grande parte dos indivíduos que a possuem permanece sem o diagnóstico. O conhecimento dos sintomas da doença facilita a reconhecimento da mesma e a procura para diagnóstico e tratamento.


SINTOMAS:


O paciente com ronco ou apneia do sono pode não perceber o problema. Muitos pacientes são conduzidos ao especialista pelo cônjuge ou por pessoas que convivem com ele e percebem o problema.


Alguns sinais e sintomas comuns são:


Os sinais e sintomas mais comuns da apneia do sono são roncos, apneias testemunhadas e sonolência excessiva diurna. Nos indivíduos com doenças do coração e hipertensão arterial a busca ativa dos sintomas deve ser realizada. Alguns fatores são de risco para apneia do sono: obesidade, língua grande, amígdalas e úvula grandes, palato redundante, queixo pequeno, grande circunferência do pescoço (sexo masculino > 42,5 cm e feminino > 37,5 cm), sexo masculino e síndromes genéticas com deformidades craniofaciais evidentes.

Ronco: respiração ruidosa ou barulhenta durante o sono

Sono não reparador, ou seja, o paciente já acorda com a sensação de cansaço ou de que não dormiu suficientemente bem despertar noturno frequente

Paradas momentâneas da respiração durante o sono presenciadas pelo cônjuge ou outros familiares

Distúrbios cognitivos como: dificuldade de memória, concentração e atenção

Irritabilidade

Fadiga

Nictúria, ou seja, o paciente desperta várias vezes durante a noite para urinar sem que haja um problema de ordem urológica

Cefaleia(dor de cabeça) matinal, estes pacientes muitas vezes já acordam com dor de cabeça

Sonolência Diurna Excessiva: é um sintoma muito importante e frequente em pacientes com apneia.


CONSEQÜÊNCIAS DA APNEIA NÃO TRATADA


Já está bem documentado na literatura médica que a apneia do sono pode causar vários problemas à saúde.


Entre os problemas mais bem documentados estão os listados abaixo:


Maior risco de acidentes de trânsito e de trabalho: Vários estudos demonstram que o número de acidentes de trânsito em pacientes com APNEIA é 2 à 3 vezes superior em relação à população normal.

Acidentes ocorrem com maior frequência nestes pacientes porque eles tendem a apresentar maior tendência para “cochilos” involuntários durante o dia.

Hipertensão Arterial Sistêmica: A APNEIA é um fator de risco independente para o desenvolvimento de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS) ou seja, pacientes com APNEIA podem desenvolver HAS mesmo que não tenham outros fatores de risco.

Arritmias cardíacas: Arritmias cardíacas que ocorrem exclusivamente durante o sono são comuns nos pacientes com APNEIA. Alterações como bradicardia sinusal, bloqueio atrioventricular, extrassístoles ventriculares isoladas e bigeminadas também foram descritas.

Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) e Acidente Vascular Cerebral (AVC) : Alguns estudos apontam para risco aumentados destas doenças em portadores de APNEIA

Distúrbios Cognitivos: Portadores de APNEIA podem apresentar prejuízo nas funções cognitivas como dificuldade de memória, dificuldade de concentração e deficit de Atenção.

As alterações acima podem ser reversíveis ou melhorar com o tratamento da APNEIA.


DIAGNÓSTICO: 


Durante o exame clinico médico / odontológico / fonoaudiológico especializado em Estudos do Distúrbios do Sono, evidenciam-se alterações na orofaringe, como volume da língua, tamanho das tonsilas palatinas e tamanho da úvula. Nas figuras do lado, podemos verificar o índice de Mallampati modificado (evidenciando alteração de tecidos moles, principalmente da língua).
Alguns fatores contribuem para o aparecimento do ronco: amídalas e adenóides muito grandes, tumores, desvio de septo, hipertrofia dos cornetos, pólipos nasais, etc. Diversas patologias provocam a obstrução crônica do nariz e a pessoa respira pela boca. Mesmo obstruções menores podem obrigá-la a respirar por essa via alternada, o que sempre representa alternativa ruim.

O diagnóstico da apneia do sono é baseado na história clínica, exame físico e teste de registro do sono. O padrão ouro para o diagnóstico da APNEIA é o exame de polissonografia.

Os indivíduos com sintomas característicos da doença e fatores de risco devem ser submetidos ao teste de registro de sono (polissonografia) para o diagnóstico definitivo da doença.

O estudo polissonográfico de noite inteira, realizado no laboratório do sono sob supervisão de um técnico habilitado, constitui o método diagnóstico padrão da apneia do sono. O somatório das apneias e hipopneias por hora de sono fornece o índice de apneia-hipopneia (IAH). A gravidade da apneia é determinada pelo IAH, grau leve: 5 < IAH < 15/hora; grau moderado: 15 < IAH < 30/hora, grau acentuado: IAH > 30/hora.

A apneia do sono só pode ser diagnosticada através de um exame polissonografia. Este exame evoluiu muito e hoje em dia existem boas opções de aparelhos para realizar em domicílio. Porém, como alguns episódios de apneia não são detectados pelo exame domiciliar, o médico pode solicitar o exame em um laboratório de sono.A polissonografia vai fornecer informações fundamentais para o diagnóstico correto do problema como:

  • Confirmar ou não a hipótese clínica de APNEIA;
  • Indicar a existência ou não de outros problemas associados (por exemplo, presença de apneia central ou outros distúrbios);
  • Avaliar o índice de apneia e hipopnéia (quantidade de ocorrências por hora);
  • Avaliar a dessaturação da oxi-hemoglobima (o quanto o oxigênio reduz no sangue durante as apneias;
  • Avaliar a presença e frequência dos microdespertares (quantas vezes o paciente acorda durante a noite, muitas vezes sem perceber);
  • Avaliar as porcentagens dos estágios do sono;
  • Avaliar o eletrocardiograma durante o sono;
  • Avaliar o ronco (frequência e intensidade);
  • Avaliar a posição corporal onde os episódios são mais frequentes.

TRATAMENTO

O objetivo do tratamento da apneia do sono é manter a abertura da garganta e, portanto prevenir: apneia, queda da oxigenação do sangue, aumento da pressão arterial e aumento da descarga de adrenalina além de, promover melhora na sonolência diurna e qualidade de vida. O tratamento da apneia do sono é selecionado baseada em vários fatores, tais como: IAH definido pela polissonografia, grau de queda da oxigenação do sangue e presença de outras doenças associadas, especialmente as doenças do coração.

As modificações de fatores de risco devem ser adotadas a todos os portadores de apneia do sono embora não constituem, na maioria das vezes, a única modalidade de tratamento: Evitar o consumo de álcool e sedativos, perder peso, dormir em decúbito lateral (a posição barriga para cima aumenta a chance de apneia) e com a cabeceira elevada. Podem ser a única modalidade de tratamento para casos de apneia leve. O uso de aparelhos intraorais para aumentar a passagem de ar pela garganta e o tratamento de fonoaudiologia para fortalecimento da musculatura que mantém a garganta aberta também podem ser utilizados para tratamento da apneia leve e em casos selecionados de apneia moderada.

Para apneia moderada a acentuada o uso de gerador de pressão positiva contínua na via aérea (CPAP) durante o período do sono é o tratamento de escolha. O CPAP promove um bombeamento de ar que impede o fechamento da garganta com consequente apneia e suas consequências deletérias descritas anteriormente.

As cirurgias para o tratamento da apneia do sono são precedimentos de exceção, apenas indicadas em casos selecionados.

Há inúmeros centros de saúde distribuídos pelo país que fazem o diagnóstico e tratamento da apneia do sono bem como há centros de saúde na rede pública em algumas capitais que disponibilizam o tratamento para apneia grave de forma gratuita.

Portanto, a apneia do sono é uma doença muito frequente, reduz qualidade de vida, tem impacto negativo para o coração e o seu tratamento é eficaz. Um busca ativa dos sintomas desta doença deve ser feita para que um maior número de portadores de apneia recebam o diagnóstico e tratamento.

Uma ótima solução natural para apneia é dormir de lado. No entanto, outras soluções naturais e simples para apneia do sono podem ser implementadas, como:

Colocar uma bola de tênis presa no pijama, na altura das costas, para obrigar o indivíduo a manter uma posição lateral durante o sono, principalmente para quem não consegue manter a posição de lado durante a noite;

Não tomar remédios para dormir, pois a maioria agrava a apneia;

Descongestionante nasal. Utilizar um descongestionante nasal pode ser útil na redução do ronco e também da apneia do sono;

Perder peso.

Na apneia do sono as vias aéreas ficam obstruídas, originando pausas respiratórias de no mínimo 10 segundos, pois enquanto o indivíduo dorme, os músculos que mantêm as vias aéreas abertas relaxam

De maneira geral, dormir de lado favorece a respiração nasal. Quando o indivíduo deita de barriga para cima, a tendência é abrir um pouco a cavidade oral e a mandíbula desloca-se para baixo e para trás, pressionando a faringe, e a língua cai de lado. Isso facilita a ocorrência do ronco. Algumas pessoas têm, ainda, o queixo projetado um pouco para trás, o que faz recuar também a base da língua.

O tratamento da APNEIA deve ser planejado de acordo com as necessidades individuais de cada paciente e de acordo com o grau de apneia.

Em geral, o tratamento da APNEIA envolve a adoção de medidas clínicas simples aliadas ao uso de dispositivos ou aparelhos que visam facilitar o fluxo do ar pela via aérea como os aparelhos intraorais e os aparelhos de pressão positiva para via aérea superior (CPAP e BIPAP).

Medidas clínicas:

Suspender o consumo de álcool e cigarro e o uso de drogas como benzodiazepínicos, barbitúricos e narcóticos (sempre sob orientação médica). Entre outros fatores, estas substâncias relaxam a musculatura do palato e pioram a apneia

Evitar dormir na posição em que a apneia aparece ou piora (geralmente a pior posição é a de decúbito dorsal, ou seja, de barriga para cima)

Emagrecer: Alguns estudos demonstraram que a perda de peso pode melhorar os índices de apneia e hipopnéia.

Exercícios de fisioterapia para fortalecimento da musculatura da garganta

Se existirem problemas otorrinolaringológicos que possam colaborar com a piora da apneia como hipertrofia das conchas nasais, desvios septais, alergias (rinites), deformidades, pólipos, tumores, hipertrofia adenoamigdaliana, deverão ser tratados.


Aparelho Intraoral:

Na apneia do sono de grau leve ou no ronco, o tratamento pode ser feito com o uso de aparelhos intraorais.

Estes aparelhos são usados apenas durante o sono e são construídos de modo a posicionar a mandíbula mais para a frente, possibilitando que a passagem do ar na garganta fique desobstruída.

As principais limitações para o uso do aparelho intraoral são:

a- Pessoas que têm poucos dentes, usam próteses dentárias extensas e problemas periodontais severos e sem controle. Estas pessoas têm grande dificuldade de reter o aparelho na boca.

B- Quando o paciente tem distúrbio da ATM (articulação têmporo mandibular) grave, com dor ou estalos no local, o uso do aparelho pode levar a uma piora da disfunção.

c- Pessoas muito obesas ou com apneia grave. Nestes casos apenas o uso do aparelho intraoral não resolve, os resultados são melhores com o uso de outro tipo de aparelho, o CPAP, do qual falaremos logo abaixo.

d- apneia central

Se houver indicação de uso de aparelho intraoral, deve ser feita uma avaliação com dentista onde são verificados as condições da arcada dentária, tipo de mordida, etc.


APARELHOS DE PRESSÃO POSITIVA PARA VIA AÉREA SUPERIOR (CPAP E BIPAP)

Na apneia do sono de grau moderado ou severo, o mais recomendado é o tratamento com outro tipo de aparelho, denominado de CPAP.

O CPAP é um pequeno aparelho que vem conectado com um tubo flexível, que, por sua vez, conecta-se a uma máscara nasal ou nasobucal que é ajustada à face por meio de tiras elásticas.

Este aparelho gera um fluxo de ar contínuo, aplicando uma pressão positiva sobre os tecidos da garganta, não permitindo que eles desabem e portanto, permitindo que o ar passe livremente pela faringe.

Na expiração, o gás carbônico exalado é drenado por meio de aberturas presentes na máscara.

Em cada paciente é necessário determinar individualmente o nível de pressão mais adequado para resolver a apneia do sono. Para saber o nível de pressão adequado é necessário submeter-se a uma polissonografia para titulação pressórica de CPAP.

O nível pressórico do CPAP varia de 4 a 20 cm H20. Sempre consideramos o mínimo necessário para abolir roncos, apneia, hipopnéias e dessaturações(queda do nível de oxigênio no sangue) da oxi-hemoglobina, assim como os microdespertares.

Existe o CPAP, denominado automático ou “inteligente” que teoricamente conseguiria regular a pressão automática e instantaneamente durante a noite.

Neste aparelho (mais caro que o CPAP regulado manualmente) existem sensores que reconhecem os fenômenos respiratórios (quando há apneia e hipopnéia) e os corrigem. Consideramos que mesmos pacientes que adquirem este tipo mais sofisticado de CPAP deveriam se submeter pelo menos a uma titulação pressória feita no laboratório de sono, para evitar problemas de ajuste pressórico.

Alguns pacientes como os portadores de doenças neuromusculares, obesidade mórbida e doenças pulmonares como DPOC(Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica)podem precisar de um outro tipo de aparelho chamado BIPAP.

O BIPAP fornece pressões diferenciadas, podendo a pressão inspiratória ser regulada independentemente da expiratória.

Pressão inspiratória é maior que a pressão expiratória, proporcionando um conforto maior para aqueles pacientes que necessitam de uma pressão mais Elevada.

O que posso ter se não tratar?

A apneia do sono além de ser responsável por sono de má qualidade e sonolência diurna, promove múltiplos efeitos deletérios sobre o coração. Quando a apneia ocorre há queda da oxigenação do sangue; aumento do batimento cardíaco e pressão arterial; o despertar que surge após a apneia promove a desobstrução da garganta com retorno da oxigenação para nível normal. As quedas e retomadas súbitas da oxigenação do sangue dezenas a centenas de vezes ao longo da noite são os principais gatilhos para o desenvolvimento das doenças do coração e vasos (aterosclerose, crescimento do coração, hipertensão arterial). Portanto, pulsos de adrenalina são jogados na circulação do corpo ao longo da noite. O indivíduo está em maratona durante o sono quando deveria descansar. Inúmeros são os estudos relacionando a apneia do sono como causa de aterosclerose podendo levar a hipertensão arterial, infarto agudo do miocárdio e derrame cerebral. Em indivíduos já em tratamento de doenças do coração e hipertensão arterial a apneia do sono não tratada pode contribuir para a piora da função do coração e aumentar o risco de morte.

A via respiratória superior pode ficar obstruída pelos seguintes motivos:

Os músculos relaxam durante o sono, obstruindo a passagem de ar*

O peso do seu pescoço estreita as vias respiratórias

Amígdalas inflamadas ou outros motivos temporários

Razões estruturais, tais como a forma do nariz, do pescoço ou da mandíbula

* O estreitamento da via respiratória provoca uma vibração na garganta que gera o ruído do ronco.

Apneia central do sono (ACS)

A apneia central do sono (ACS) é o tipo menos prevalente de apneia do sono,1 e pode ser causada por insuficiência cardíaca ou uma doença ou lesão que envolva o cérebro, tais como:

  • AVC
  • Tumor cerebral
  • Infecção viral no cérebro
  • Doença respiratória crônica

Em alguns casos, a via respiratória está de fato aberta, porém o ar para de flui para os pulmões porque nenhum esforço é feito para respirar. Isso ocorre basicamente porque a comunicação entre o cérebro e o corpo foi perdida, interrompendo a ação automática de respiração.

As pessoas com ACS não costumam roncar, por isso, certas vezes, a doença passa despercebida.

Apneia mista do sono

Esta é uma mistura da AOS (quando existe uma obstrução da via respiratória superior) com a ACS (quando não há esforço respiratório), e é o tipo menos comum de apneia do sono. Seu médico poderá ajudá-lo a entender mais sobre isso, se for o caso.

Se você tiver alguma suspeita de que tem algum tipo de apneia do sono, consulte o seu médico

Causas

Sabemos que a apneia tem várias causas que atuam em conjunto. As principais são causas anatômicas, genéticas e obesidade.


Os fatores anatômicos mais comuns são:


Aumento de amígdalas e adenoide

Obstrução nasal (por desvio septal, rinite e pólipos nasais)

Desproporções da face (queixo posicionado para trás que leva a base da língua na direção da garganta).

Em crianças, a apneia está muito relacionada com hipertrofia de adenoide e amígdalas.

Quando ocorre enquanto o paciente dorme, a apneia é chamada de apneia obstrutiva do sono. Nesse caso a genética é um fator determinante e vários estudos científicos reforçam esta hipótese, o que explicaria o fato de vários indivíduos de uma família sofrerem da doença.

Já o ganho de peso leva ao acúmulo de gordura no pescoço, no tórax e no abdome, reduzindo ainda mais a passagem de ar e dificultando também a expansão do tórax durante a respiração.

Algumas condições como refluxo gastroesofágico, álcool e cigarro agravam o distúrbio. Alguns medicamentos usados para iniciar o sono, como benzodiazepínicos e relaxantes musculares também favorecem as apneias.


Outras condições que comumente causam apneia são:


  • Asma e doenças pulmonares no geral
  • Encefalite
  • Meningite
  • Pneumonia
  • Convulsões
  • Parada cardíaca
  • Sufocamento
  • Overdose
  • Arritmia cardíaca
  • AVC e outras desordens neurológicas.

Existem causas mais raras da doença, como distúrbios metabólicos ou hormonais. Como exemplo temos a acromegalia, que é uma doença causada pela produção exagerada do hormônio do crescimento. Este hormônio em excesso leva a um crescimento desproporcional da face com estreitamento da via respiratória.

Fatores de risco

Obesidade: é importante frisar que este é um fator de risco muito importante e reversível!

Circunferência do pescoço aumentada: em geral está associada a uma via aérea mais estreita. Pode ser por excesso de peso ou uma característica da pessoa

Gênero: os hormônios sexuais masculinos parecem favorecer as apneias. A diferença entre os gêneros parece ser menor em mulheres acima do peso e após a menopausa

História familiar

Idade avançada

Tabagismo

Ingestão excessiva de álcool

Uso de medicamentos tranquilizantes

Má respiração nasal, que pode ocorrer devido a doenças respiratórias.

diagnóstico e exames

Buscando ajuda médica

A partir do momento que o sono do parceiro está sendo prejudicado e o indivíduo começa a ter repercussões nas suas atividades rotineiras, existe a necessidade de procurar um especialista. Hipertensão arterial que não é bem controlada com medicações e arritmias detectadas no período do sono são sugestivas e merecem avaliação.


10 Coisas que Você Precisa Saber Sobre Apneia do Sono


Para contribuir com uma noite de sono mais saudável, o site da SBEM publica as 10 coisas que você precisa saber sobre Apneia do Sono. Confira:


1. A apneia do sono, o Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS), é uma doença crônica, evolutiva caracterizado pela obstrução parcial ou total das vias, causando paradas repetidas e temporárias da respiração enquanto a pessoa dorme. A respiração cessa porque as vias aéreas colapsam, impedindo que o ar chegue até os pulmões.

2. Entende-se por apneia a interrupção completa do fluxo de ar através do nariz ou da boca por um período de pelo menos 10 segundos nos adultos. Já a hipopneia é a redução de 30% a 50% do fluxo de ar.

3. A apneia pode ocorrer por vários fatores: os músculos da garganta e língua relaxam mais do que o normal, as amídalas e adenoides são grandes, a pessoa está acima do peso (o excesso de tecido mole na garganta dificulta mantê-la aberta), ou o formato da cabeça e pescoço resulta em menor espaço para passagem de ar na boca e garganta.}

4. Entre os principais sintomas da apneia estão ronco e sonolência, ofegante, com dor no peito ou desconforto, confuso ou com dor de cabeça; sentir boca seca ou dor de garganta pela manhã; alterações na personalidade; dificuldade de concentração; impotência sexual; e irritabilidade.

6. A apneia do sono aumenta a probabilidade do paciente desenvolver doenças potencialmente letais. Está associada ao aumento do risco de hipertensão, insuficiência e arritmia cardíacas, derrame e diabetes.

7. A apneia obstrutiva do sono (SAOS) acomete aproximadamente 30% da população adulta mundial. A maior parte dos pacientes, entre 85% e 90%, convive com a doença sem receber o diagnóstico e continua sem tratamento.

8. Nem todo mundo que ronca tem apneia do sono, sendo que ele é apenas um dos sintomas da doença. O diagnóstico médico é feito por meio de um exame chamado de polis sonografia, que é o monitoramento do sono por equipamentos eletrônicos. O exame clínico é indicado para que seja avaliada a condição do trato respiratório do paciente e deve ser feito por um médico com especialização na área.

9. Mudanças nos hábitos de vida podem contribuir muito com a melhora da apneia do sono. Perder peso, evitar o consumo de bebidas alcoólicas, dormir de lado, evitar consumo de comidas pesadas antes de dormir, evitar o fumo 4 horas antes de deitar e elevar a cabeceira da cama entre 15 cm e 20 cm são algumas medidas simples que podem evitar problemas futuros.

10. A apneia é um problema médico grave, com probabilidade de alterar a vida da pessoa e que pode contribuir para certos transtornos que podem colocar a vida em perigo, mas, que por sua vez, pode ser identificada facilmente e tratada efetivamente. Com o tratamento, a respiração adquire um ritmo regular, os roncos cessam, um sono tranquilo é estabelecido e a qualidade de vida melhora.



DICAS PARA UMA BOA NOITE DE SONO

MEDIDAS DE HIGIENE DO SONO:

As orientações abaixo são dicas simples mas muito eficazes em promover uma melhor qualidade do sono. Nunca se esqueça que uma melhor qualidade do sono representa uma melhor qualidade de vida.


Suspender ou reduzir substancialmente o consumo de bebidas alcoólicas por no mínimo 6 horas antes de dormir. O álcool pode alterar a estrutura do sono e aumentar o número de apnéias nos portadores de Apnéia Obstrutiva do Sono.

  • Evitar o uso de estimulantes como café, chá preto, verde ou mate e energéticos, no mínimo 6 horas antes de dormir (alguns tipos de chá como camomila e erva cidreira não têm contra-indicação).
  • Suspender sempre que possível o uso de medicamentos como benzodiazepínicos, barbitúricos e narcóticos, pois eles interferem na arquitetura do sono, têm efeito depressor sobre a respiração e podem piorar muito as apnéias nos portadores de Apnéia Obstrutiva do Sono. Apesar de serem medicações muito usadas por pacientes com problemas de sono são medicações que devem ser evitadas e substituídas sempre que possível, pois elas além de causar dependência, podem afetar a qualidade do sono. Nunca inicie, mas também nunca suspenda o uso destas medicações por conta própria. Procure sempre orientação médica adequada.
  • Evitar dormir durante o dia.
  • Perder peso. Sabe-se que o aumento da massa corporal correlaciona-se com a gravidade e com a freqüência da apnéia e da hipoxemia (queda de oxigênio no sangue). Às vezes uma simples redução do peso já provoca uma redução importante das apnéias.
  • Praticar exercícios físicos regulares preferencialmente 4 a 6 horas antes de deitar. As atividade físicas não devem ser praticadas em horários muito próximos aos de dormir.
  • Procurar relaxar física e mentalmente pelo menos 2 horas antes de dormir. Evite discutir, resolver problemas, calcular despesas, fazer esforços físicos, etc. É muito salutar o hábito de ter uma agenda para escrever os compromissos e prioridades. Idealmente a agenda deve ser organizada cerca de 4 horas antes de deitar. A agenda permite que você não se esqueça de nada importante, organize melhor sua rotina e durma mais tranqüilo, sem se preocupar com o que não deve esquecer para o dia seguinte.
  • Melhorar o ambiente do sono. O quarto em que se dorme deve ser confortável, silencioso e escuro. Devem ser evitados os carpetes ou outros materiais que acumulem poeira ou possam propiciar alergias.
  • Manter hábitos adequados como horário regular de ir para a cama e levantar da cama.
  • Procurar encontrar a posição mais adequada para dormir. Nos pacientes com apnéia do sono deve-se evitar a posição do corpo na qual a apnéia aparece ou piora, que geralmente é a posição chamada de decúbito dorsal, com as costas para baixo e a barriga para cima. Uma dica muito simples para auxiliar pessoas que possuem o hábito de dormir nesta posição é a de costurar um bolso na parte posterior de uma camiseta e colocar ali uma bola de tênis para evitar que durante o sono a pessoa vire de barriga para cima.
  • Evitar atividades na cama que não sejam dormir e o ato sexual, ou seja, a cama não é o ambiente adequado para assistir TV, escutar rádio ou usar o computador.
  • Evitar passar tempo excessivo na cama. A cama deve ser um local estritamente para dormir. Se você não consegue dormir é preferível levantar e sair do quarto até que o sono retorne.
  • Deitar-se em horas regulares.
  • Seguir uma rotina fixa ao deitar-se.
  • Assegurar-se que a roupa de cama seja confortável.
  • Ventilar o dormitorio diariamente.
  • Evitar comidas pesadas de noite, evitar também ir dormir com o estômago completamente vazio.
  • Não tomar banho quente antes de deitar-se.
  • Não dormir em frente da televisão.
  • Não tomar bebidas alcoólicas antes de dormir.

ÓTIMA SEMANA A TODOS.
ABRAÇOS.
SABINO PERES

terça-feira, 25 de agosto de 2015

TUBERCULOSE TEM CURA

Resultado de imagem para tuberculose

Tuberculose

A tuberculose (TB) é uma doença infecciosa e transmissível que afeta prioritariamente os pulmões. A doença é curável. Anualmente são notificados cerca de 6 milhões de novos casos em todo o mundo, levando mais de um milhão de pessoas a óbito. O surgimento da aids e o aparecimento de focos de tuberculose resistente aos medicamentos agravam ainda mais esse cenário.
No Brasil, a tuberculose é sério problema da saúde pública, com profundas raízes sociais. A cada ano, são notificados aproximadamente 70 mil casos novos e ocorrem 4,6 mil mortes em decorrência da doença. O Brasil ocupa o 17º lugar entre os 22 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo.
Nos últimos 17 anos, a tuberculose apresentou queda de 38,7% na taxa de incidência e 33,6% na taxa de mortalidade. A tendência de queda em ambos os indicadores vem-se acelerando ano após ano em um esforço nacional, coordenado pelo próprio ministro, o que pode determinar o efetivo controle da tuberculose em futuro próximo, quando a doença poderá deixar de ser um problema para a saúde pública.
A tuberculose (TB) constitui-se em problema social e de saúde pública em todo o mundo, necessitando de medidas mais efetivas para o seu controle. O diagnóstico precoce da doença é ação essencial para romper a cadeia de transmissão do bacilo. Considerando-se que a suscetibilidade ao Mycobcterium tuberculosis (Mbt) é praticamente universal, o controle dos contatos é uma efetiva medida para prevenir o adoecimento e diagnosticar precocemente casos de TB ativa.

Descrição da Doença

A tuberculose é uma doença infecciosa e transmissível, causada pelo Mycobacterium tuberculosis, que afeta prioritariamente os pulmões, embora possa acometer outros órgãos e sistemas. A apresentação pulmonar, além de ser mais frequente, é também a mais relevante para a saúde pública, pois é a principal responsável pela transmissão da doença.
A enfermagem tem papel fundamental no controle da tuberculose, por meio da orientação do paciente em relação à infecção latente e à doença, às formas de transmissão do bacilo, à adesão ao tratamento completo e adequado e às possíveis consequências da não adesão. A participação efetiva nas ações gerenciais e assistenciais instituídas pelo Programa Nacional de Controle da Tuberculose (PNCT) contribui para melhorar a qualidade da atenção à saúde, assim como as estatísticas mundiais relacionadas à doença.

Reservatório

O principal reservatório da tuberculose é o ser humano. Outros possíveis reservatórios são gado bovino, primatas, aves e outros mamíferos. No Brasil, não existem estimativas sobre a proporção de pacientes com tuberculose causada pelo M. Bovis. No entanto, é importante que o sistema de saúde esteja atento à possibilidade de ocorrência desse evento.

Resultado de imagem para sinais e sintomas da tuberculose

Modo de transmissão

A tuberculose é uma doença de transmissão aérea, ou seja, que ocorre a partir da inalação de aerossóis. Ao falar, espirrar e, principalmente, ao tossir, as pessoas com tuberculose ativa lançam no ar partículas em forma de aerossóis que contêm bacilos, sendo denominadas de, bacilíferas.
As formas bacilíferas são, em geral, a tuberculose pulmonar e a laríngea. Calcula-se que, durante um ano, numa comunidade, um indivíduo que tenha baciloscopia positiva pode infectar, em média, de 10 a 15 pessoas. Bacilos que se depositam em roupas, lençóis, copos e outros objetos dificilmente se dispersam em aerossóis e, por isso, não desempenham papel importante na transmissão da doença.


Período de incubação

Embora, o risco de adoecimento seja maior nos primeiros dois anos após a primeira infecção, uma vez infectada a pessoa pode adoecer em qualquer momento de sua vida.
Resultado de imagem para tuberculose

Como se transmite?

A transmissão é direta, de pessoa a pessoa. O doente expele, ao falar, espirrar ou tossir, pequenas gotas de saliva que contêm o agente infeccioso e podem ser aspiradas por outro indivíduo contaminando-o. Somente 5% a 10% dos infectados pelo bacilo de Koch adquirem a doença. Pessoas vivendo com HIV/aids, diabetes, insuficiência renal crônica, desnutridas, idosos doentes, usuários de álcool e outras drogas e tabagistas são mais propensos a contrair a tuberculose.
A transmissão da tuberculose é plena enquanto o indivíduo estiver eliminando bacilos. Com o início do esquema terapêutico adequado, a transmissão tende a diminuir gradativamente e, em geral, após 15 dias de tratamento chega a níveis insignificantes. No entanto, o ideal é que as medidas de controle de infecção pelo M. tuberculosissejam implantadas até haja a negativação da baciloscopia. Crianças com tuberculose pulmonar geralmente são negativas à baciloscopia.

Orientações

Resultado de imagem para sinais e sintomas da tuberculose

Sinais e sintomas

Alguns pacientes não exibem nenhum indício da doença, outros apresentam sintomas aparentemente simples que são ignorados durante alguns anos (ou meses). Contudo, na maioria das pessoas infectadas, os sinais e sintomas mais frequentemente descritos são tosse seca contínua no início dos sintomas, depois com presença de secreção por mais de quatro semanas, transformando-se, na maioria das vezes, em uma tosse com pus ou sangue; cansaço excessivo; febre baixa geralmente à tarde; sudorese noturna; falta de apetite; palidez; emagrecimento acentuado; rouquidão; fraqueza e prostração. Os casos graves apresentam dificuldade na respiração; eliminação de grande quantidade de sangue, colapso do pulmão e acúmulo de pus na pleura (membrana que reveste o pulmão) - se houver comprometimento dessa membrana, pode ocorrer dor torácica.



A apresentação da tuberculose na forma pulmonar, além de ser mais frequente, é também a mais relevante para a saúde pública, pois é essa forma, especialmente a positiva à baciloscopia, a principal responsável pela transmissão da doença que se dá por via aérea.


No entanto, não raramente, a tuberculose pode manifestar-se sob diferentes apresentações clínicas, que podem estar relacionadas com idade, imunodepressão e órgão acometido. Assim, outros sinais e sintomas, além da tosse, devem ser valorizados. 

Na tuberculose pulmonar, em adolescentes e adultos jovens, o principal sintoma é a tosse (seca ou produtiva, com expectoração purulenta ou mucoide, com ou sem sangue). Por isso, recomenda-se que todo sintomático respiratório (pessoa com tosse por três semanas ou mais) seja investigado para a tuberculose.

Considerando que há maior risco de adoecimento por tuberculose entre as populações mais vulneráveis, para esses grupos recomenda-se investigar a tuberculose utilizando pontos de corte diferenciados quanto à tosse, conforme o quadro abaixo:


Populações vulneráveis
Tempo de tosse
Indígenas


Duas semanas ou mais

Pessoas privadas de liberdade
Pessoas que vivem com o HIV/aids
Pessoas em situação de rua
Independentemente do tempo de sintoma





Há outros sinais e sintomas que podem estar presentes, tais como: febre vespertina (no final da tarde), sudorese noturna (suor durante a noite), anorexia(falta de apetite) e emagrecimento.


Em crianças menores de 10 anos as manifestações clínicas podem variar bastante. O achado clínico que chama a atenção na maioria dos casos é a febre, habitualmente moderada, persistente por 15 dias ou mais e frequentemente vespertina. São comuns irritabilidade, tosse, inapetência, perda de peso e sudorese noturna. Muitas vezes, a suspeita de tuberculose em crianças surge com diagnóstico de pneumonia sem melhora com o uso de antimicrobianos para germes comuns.

Quando a tuberculose é extrapulmonar, os sinais e sintomas dependem dos órgãos e/ou sistemas acometidos. A forma extrapulmonar ocorre mais comumente em pessoas que vivem com o HIV/aids, especialmente entre aquelas com grave comprometimento imunológico.

A tosse é o principal sintoma e se manifesta em 98% dos doentes de tuberculose pulmonar.
  • Aos primeiros sintomas, procure um serviço de saúde. Quanto mais rápido for feito o diagnóstico, menor será a chance de contaminação das pessoas da família.
  • As condições de habitação são importantes para diminuir o contágio. Mantenha a casa limpa, ventilada e deixe o sol entrar.
  • Uma boa nutrição diminui o risco de adoecimento e aumenta a possibilidade de cura. Procure alimentar-se bem.
  • Em caso de dúvida procure o serviço de saúde mais próximo de sua residência.


Resultado de imagem para vacina bcg

Como se prevenir?

Para prevenir a doença é necessário imunizar as crianças obrigatoriamente no primeiro ano de vida ou no máximo até quatro anos, com a vacina BCG. Crianças soropositivas ou recém-nascidas que apresentam sinais ou sintomas de aids não devem receber a vacina. A prevenção inclui evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, mal ventilados e sem iluminação solar. A tuberculose não se transmite por objetos compartilhados.

Medidas de saúde pública, como rastrear e diagnosticar precocemente os portadores de tuberculose e seus contactantes para iniciar o tratamento o mais rápido possível é a melhor forma de cortar a corrente de contágio da doença. Para ter a ideia da eficácia disso, em menos de duas semanas de tratamento adequado, o paciente já não transmite mais o bacilo.



A melhoria das condições de vida, como saneamento, habitação, manter hábitos de higiene e alimentação adequados também são formas de prevenir a doença. Pessoas que vivem em condições precárias, por exemplo, em aglomerados e má condição alimentar estão mais suscetíveis a contrair e desenvolver a tuberculose. Uma forma de garantir um diagnóstico precoce e tratamento adequado desta doença é procurar um pneumologista ou um posto de saúde caso tenha sintomas respiratórios que persistam por mais de duas semanas.
Crianças soropositivas ou recém-nascidas que apresentam sinais ou sintomas de aids não devem receber a vacina. A prevenção inclui evitar aglomerações, especialmente em ambientes fechados, mal ventilados e sem iluminação solar. A tuberculose não se transmite por objetos compartilhados.

Evite ficar exposto a pessoas com tuberculose ativa.

Obviamente a precaução mais importante a se tomar para prevenir a doença é evitar ficar perto de pessoas com tuberculose ativa, o que é altamente contagioso, principalmente se você já fez exame de tuberculose latente e deu positivo. Mais especificamente:
  • Não passe muito tempo com alguém que tem uma infecção ativa de tuberculose, principalmente se essa pessoa recebeu tratamento há menos de duas semanas. Em particular, é importante evitar passar tempo com pacientes com tuberculose em quartos quentes e abafados.
  • Se você é obrigado a ficar perto de pacientes com tuberculose (por exemplo, se trabalhar em um posto de saúde onde há pacientes com tuberculose sendo tratados), será preciso tomar medidas de proteção, como usar uma máscara, para assim evitar respirar a bactéria da tuberculose.
Se um amigo ou membro da família tem tuberculose ativa, você pode ajudá-los a se livrar da doença e diminuir seu próprio risco de contrair a tuberculose assegurando-se que eles estão seguindo rigorosamente o tratamento.



Exames diagnósticos



Para o diagnóstico da tuberculose são utilizados, principalmente, os seguintes exames: exame microscópico direto (baciloscopia direta), cultura para micobactéria com identificação de espécie, teste de sensibilidade antimicrobiana, teste rápido para tuberculose (TR-TB) e radiografia de tórax. Além desses exames, recomenda-se que o teste anti-HIV seja oferecido a todas as pessoas com tuberculose.

Para as pessoas com maior risco de adoecimento por tuberculose, como os contatos de pessoas infectadas por tuberculose e pessoas vivendo com o HIV/aids, recomenda-se investigar a infecção latente da tuberculose por meio da prova tuberculínica para tratar, quando indicado, a infecção latente antes que a pessoa adoeça.

Prova tuberculínica

O teste cutâneo para a tuberculose, também denominado prova da tuberculina, prova de Mantoux ou teste de PPD (“purified protein derivative”), revela se a pessoa foi alguma vez infectada pela bactéria que causa a tuberculose. Basicamente, este teste consiste na injeção de proteínas derivadas da bactéria da tuberculose, na pele do antebraço. Cerca de dois a três dias depois, observa-se o local da injeção. O inchaço e vermelhidão indicam, regra geral, um resultado positivo. As infecções provocadas por estas bactérias podem estar ativas ou inativas. O teste da tuberculina não distingue, quando positivo, se a infecção está ativa ou inativa. São a sua intensidade, os dados clínicos (tosse com expectoração, febre) e outros exames complementares de diagnóstico (radiografias do tórax, colheitas de expectoração e avaliações de outros órgãos potencialmente envolvidos) que o definem. Nas infecções ativas, as bactérias estão a reproduzir-se rapidamente e a pessoa é contagiosa quando tosse, tendo de ser tratada. Nas pessoas com infecções inativas, as bactérias estão vivas no interior dos pulmões, mas “adormecidas”. Uma vez que as infecções inativas podem vir, mais tarde, a “acordar” e tornar-se ativas, é importante reconhecê-las e prevenir a sua reativação quando se realizam tratamentos médicos que a possam facilitar.

O que acontece quando o teste é realizado? O médico injeta uma pequena quantidade de líquido (0,1 ml) contendo uma proteína extraída de bactérias da tuberculose (mortas) na parte mais superficial da pele do antebraço, com a ajuda de uma pequena agulha do gênero das utilizadas para administrar insulina. A pessoa pode sentir uma ligeira picada ou ardor com a injeção e ver a formação de uma pequena pápula (inchaço) no local onde o líquido foi injetado, que rapidamente desaparece. O médico costuma desenhar um círculo em volta do local onde foi administrada a injeção e pede para a pessoa evitar lavar essa zona. Em seguida, 48 a 72 horas mais tarde, a pessoa deve regressar para que a área da injeção seja reexaminada. Se a pele se apresentar dura e elevada no local onde foi dada a injeção, o médico mede o tamanho da área indurada. Quanto maior for essa zona, maior a probabilidade da pessoa ter sido infectado pela bactéria da tuberculose em alguma altura do passado ou de ter uma infecção atual. Este teste não consegue distinguir entre uma infecção inativa e ativa. Os doentes que foram vacinados contra a tuberculose (BCG) também podem ter resultados positivos. Os doentes que têm um sistema imunitário enfraquecido ou que têm infecções muito graves pela bactéria da tuberculose podem ter resultados enganadoramente negativos (falsos negativos).


Quais são os riscos do teste? Não existem riscos.

É necessário fazer alguma coisa de especial quando o teste terminar? Quando o teste for positivo, atingindo o seu máximo às 48 – 72 horas depois da injeção (altura em que é feita a leitura), a reação da pele acaba por vir a desaparecer por completo ao fim de poucos dias, de forma inversamente proporcional à sua intensidade – quanto mais intensa, mais dias demora a passar.
Quanto tempo é que demora a saber-se o resultado do teste?

Quanto tempo é que demora a saber-se o resultado do teste? O resultado é conhecido dois ou três dias mais tarde, quando a pele é examinada. Se o teste for positivo, o médico procederá no sentido de avaliar se se trata de uma infecção ativa, inativa ou de uma simples reação à vacinação antiga com o BCG. De acordo com as conclusões, procederá no sentido de dar antibióticos que tratem uma infecção ativa ou previnam uma infecção inativa se tal se mostrar necessário. Se concluir que a positividade do teste é apenas resultado da vacinação prévia com o BCG, não se justifica qualquer tratamento.

Baciloscopia direta



A pesquisa do bacilo álcool-ácido-resistente (baciloscopia) é, atualmente, a técnica mais utilizada no Brasil, não apenas para o diagnóstico, mas também para o controle do tratamento. Desde que executada corretamente em todas as suas fases, permite detectar de 60% a 80% dos casos, com resultado em até 48 horas. Em 2012, dos 59.423 casos de tuberculose pulmonar registrados no País, 86,5% realizaram baciloscopia no momento do diagnóstico, desses 37.800 (73,5%) tiveram o resultado positivo.

Cultura para micobactéria com identificação de espécie

A cultura, o método “padrão ouro” para o diagnóstico da tuberculose, quando associada ao teste de sensibilidade antimicrobiana, permite o diagnóstico da tuberculose resistente. Além disso, nos casos pulmonares com baciloscopia negativa, a cultura de escarro pode aumentar em até 30% o diagnóstico bacteriológico da doença.

O PNCT recomenda a realização de cultura com teste de sensibilidade principalmente para populações consideradas de maior risco de albergarem bacilo resistente, como: pacientes com tratamento prévio; pessoas que vivem com HIV/aids, contatos sintomáticos de pessoas com tuberculose resistente e populações consideradas especiais para o programa.

Nos últimos anos houve o aumento na realização de cultura entre as pessoas em retratamento, no Brasil. Em 2001, 12,5% dessas pessoas realizaram exame de cultura, e em 2011 o percentual subiu para 36,5%. Os resultados preliminares mostram que 32,9% das pessoas em retratamento realizaram exame de cultura em 2012. Algumas UFs, como Roraima e Espírito Santo, já alcançaram percentuais de realização de 100% e 68,4%, respectivamente. A meta do PNCT é realizar o exame em 100% das pessoas em retratamento.


Resultado de imagem para tuberculoseResultado de imagem para tuberculose

Teste rápido para tuberculose



O Ministério da Saúde implantou na rede pública de saúde, o teste rápido para diagnóstico – tecnologia inovadora para o controle da doença que deverá se tornar a principal ferramenta para o diagnóstico de casos novos de tuberculose pulmonar. O teste rápido para o diagnóstico da tuberculose utiliza técnicas de biologia molecular (PCR em tempo real) para identificar o DNA do Mycobacterium tuberculosis, permitindo seu diagnóstico em apenas duas horas.

A proposta do Ministério é substituir a baciloscopia diagnóstica pelo teste rápido, e assim aumentar o número de pessoas identificadas e de diagnóstico precoce, proporcionando a quebra da cadeia de transmissão e o controle da doença. Vale salientar que as baciloscopias de acompanhamento (mensais) continuam sendo fundamentais na manutenção do tratamento de tuberculose.

O novo teste também indica, com alta sensibilidade e especificidade, a resistência à rifampicina, um dos principais medicamentos usados no tratamento básico da doença.

A possibilidade de dispor amplamente de um teste diagnóstico de fácil realização, muito eficiente, com resultado rápido, e que indica a possibilidade de resistência à rifampicina, poderá revolucionar as ações de controle da tuberculose no Brasil.

Teste anti-HIV

Considerando a magnitude e as sérias implicações da coinfecção TB/HIV, recomenda-se que o teste anti-HIV seja oferecido o mais cedo possível a todo indivíduo com diagnóstico estabelecido de tuberculose, independentemente da confirmação bacteriológica.

O profissional de saúde deve abordar com o paciente a possibilidade de associação das duas infecções e os benefícios do diagnóstico e tratamento precoces da infecção pelo HIV, por meio do aconselhamento pré-teste. O teste anti-HIV deve ser realizado com o consentimento do paciente, observando-se o sigilo e confidencialidade do teste, utilizando-se, preferencialmente, algoritmo diagnóstico com testes rápidos para o HIV. Independentemente do resultado da testagem, o aconselhamento pós-teste deve ser realizado. Caso o exame seja positivo, a pessoa deve ser encaminhada a um serviço de atenção especializada a pessoas vivendo com o HIV/aids (SAE) mais próximo de sua residência para dar continuidade ao tratamento da tuberculose e iniciar tratamento de HIV/aids, conforme indicado.

Resultado de imagem para tuberculose

Radiografia de tórax



A radiografia de tórax é método diagnóstico de grande importância na investigação da tuberculose e deve ser solicitada para todo paciente com tiver suspeita clínica de tuberculose pulmonar. Ela tem como funções principais excluir outra doença pulmonar associada, que necessite de tratamento concomitante, avaliar a extensão do acometimento e a evolução radiológica dos pacientes, sobretudo naqueles que não respondem ao tratamento contra a tuberculose.

Diagnóstico da ILTB( Infecção Latente da Tuberculose ) com prova tuberculínica

É particularmente importante na avaliação de contatos assintomáticos de pessoas com tuberculose e em pessoas vivendo com o HIV/aids, uma vez que é utilizada, em adultos e crianças, no diagnóstico de infecção latente pelo M. tuberculosis(ILTB). Na criança também é muito importante como método coadjuvante para o diagnóstico da TB.
A tuberculose é uma doença curável em praticamente 100% das novas ocorrências, desde que a pessoa seja sensível aos medicamentos anti-tuberculose, que sejam obedecidos os princípios básicos da terapia medicamentosa (associação medicamentosa adequada, doses corretas e uso por tempo suficiente) e que haja a adequada operacionalização do tratamento. A esses princípios, soma-se o tratamento diretamente observado (TDO) da tuberculose, que consiste na observação diária da tomada dos medicamentos por um profissional da equipe de saúde ou por alguém por ele supervisionado.
Resultado de imagem para tuberculose

Tratamento

O tratamento deve ser feito por um período mínimo de seis meses, sem interrupção e diariamente.

ATENÇÃO: A TUBERCULOSE TEM CURA, DESDE QUE SEJA DIAGNOSTICADO PRECOCEMENTE E NÃO SEJA INTERROMPIDO O TRATAMENTO, PORTANTO QUALQUER SINAL OU SINTOMA DESCRITOS ACIMA OU SE É CONSIDERADA DE ALTO RISCO DESCRITO ABAIXO, PROCURE UM MÉDICO!!!!

O tratamento da tuberculose dura no mínimo seis meses e, nesse período o estabelecimento de vínculo entre profissional de saúde e usuário é fundamental para que haja adesão do paciente ao tratamento e assim reduzir as chances de abandono para se alcançar a cura. O paciente deve ser orientado, de forma clara, quanto às características da tuberculose e do tratamento a que será submetido: medicamentos, duração e regime de tratamento, benefícios do uso regular dos medicamentos, possíveis consequências do uso irregular dos mesmos e eventos adversos.
Logo nas primeiras semanas de tratamento o paciente se sente melhor e, por isso, precisa ser orientado pelo profissional de saúde a realizar o tratamento até o final, independente da melhora dos sintomas. É importante lembrar que tratamento irregular pode complicar a doença e resultar no desenvolvimento de cepas resistentes aos fármacos.
No Brasil, as taxas de cura foram inferiores à meta estabelecida e as taxas de abandono superiores a 5%, o que aponta a necessidade de ações para melhorar a qualidade na cobertura , estabelecidas ações conjuntas para as três esferas de governo, visando o tratamento adequado e outras medidas de prevenção e controle. Dentre estas, destaca-se a detecção e o tratamento da ILTB, especialmente entre os contatos intra domiciliares.
O Ministério da Saúde destaca outras condições que devem ser consideradas prioritárias no processo de avaliação de contatos e tratamento de ILTB: crianças menores de 5 anos, pessoas portadoras de condições consideradas de alto risco (transplantados e com insuficiência renal).
As crianças e as pessoas com mais de 60 anos são as mais atingidas pela tuberculose. Observamos que tanto as mulheres como os homens são igualmente afetados pela doença.
As pessoas com sistema imunológico mais frágil, tais como aidéticos, diabéticos, pacientes sob tratamento de imunossupressores(sistema imunológico), pessoas que sofrem de doenças pulmonares, entre outros, são os mais atingidos pela tuberculose, pois sua defesa face à bactéria é limitada.
O tabagismo, também está associado a um maior risco de adquirir a doença, de ter recidiva e maior mortalidade pela doença.
Outros grupos de risco são comunidades com alta prevalência de tuberculose, pessoas que tiveram contato com tuberculosos,moradores de abrigos ou asilos, prisioneiros e profissionais da área de saúde.
A Organização Mundial de Saúde (OMS) tem lançado vários desafios para eliminar a TB no mundo, sendo a estratégia Stop TB um deles. Tem como metas a redução da prevalência e das mortes por TB e a eliminação da doença como problema de saúde pública.
    DICAS IMPORTANTES!!!!!
Certos grupos de pessoas são considerados com mais risco de desenvolver a tuberculose que outros.


Se você se encaixa em algum desses grupos, precisará estar mais atento e se proteger mais contra a exposição à doença. Seguem alguns dos principais grupos de risco:
  • Pessoas com sistema imunológico debilitado, como por exemplo pessoas com HIV-AIDS.
  • Pessoas que vivem ou cuidam de alguém com tuberculose ativa, por exemplo como um parente próximo ou um médico/enfermeiro/a.
  • Pessoas que vivem em lugares lotados, como prisões, enfermarias ou abrigos para sem-teto.
  • Pessoas que abusam das drogas e álcool, e que têm pouco ou nenhum acesso a assistência médica.
  • Pessoas que vivem ou viajar a países onde a tuberculose ativa é comum, como por exemplo países da América Latina, África e partes da Ásia.
Resultado de imagem para ESTILO DE VIDA SAUDAVEL

Leve um estilo de vida saudável.


Pessoas que não estão em boas condições de saúde são mais suscetíveis ao vírus da tuberculose, como também sua resistência a doenças é menor do que em pessoas saudáveis. Portanto, é importante para fazer o melhor de si para levar uma vida saudável.
  • Faça uma dieta saudável e equilibrada, com muitas frutas, vegetais, cereais integrais e carnes magras. Evite alimentos gordurosos, açucarados e processados.
  • Exercite-se com frequência, pelo menos de 3 a 4 vezes por semana. Tente incluir um bom exercício cardiovascular em seus treinos, como correr, nadar ou remar.
  • Reduza o consumo de álcool e evite fumar ou usar drogas.
  • Durma bem e bastante. O ideal é entre 7 e 8 horas por noite.
  • Mantenha uma boa higiene pessoal e tente passar o máximo de tempo possível ao ar livre, ao ar fresco
IMPORTANTE:

TODO O TRATAMENTO É OFERECIDO PELO SUS.
SE ESTIVER COM SINTOMAS DESCRITOS ACIMA, PROCURE UM POSTO DE SAÚDE MAIS PRÓXIMO.
SE FOR DIAGNOSTICADO PELO MÉDICO, TODA A FAMÍLIA DEVERÁ SER EXAMINADA.
NÃO INTERROMPA O TRATAMENTO EM HIPÓTESE ALGUMA.

ATENÇÃO!!!!!

Somente o médico pode diagnosticar uma doença, indicar tratamentos e receitar remédios. As informações deste Blogger possuem apenas caráter informativo.