quarta-feira, 2 de julho de 2014

02 de JULHO - DIA DO BOMBEIRO





EMERGÊNCIA DISQUE: 193
PARA MAIORES INFORMAÇÕES SOBRE OS BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ACESSE:

www.bombeiros-bm.rs.gov.br


Corpo de Bombeiros Militar

País
Corporação
Força Auxiliar e Reserva do Exército
Subordinação
Missão
Denominação
Bombeiros militares
Sigla
CBM
Criação
Aniversários
Patrono

Os Corpos de Bombeiros Militares são corporações cuja principal missão consiste na execução de atividades de Defesa Civil, Prevenção e Combate a Incêndios, Buscas, Salvamentos e Socorros Públicos no âmbito de suas respectivas Unidades Federativas. Desde 1915 são considerados Força Auxiliar e Reserva do Exército Brasileiro,e integram o Sistema de Segurança Pública e Defesa Social do Brasil.
Seus integrantes, assim como os membros das Polícias Militares, são denominados Militares dos Estados pela Constituição Federal de 19882, sendo, dessa forma, subordinados, quando em serviço, à Justiça Militar estadual.
Histórico
Os primeiros bombeiros militares surgiram na Marinha, devido os riscos de incêndio nos antigos navios de madeira; porém, eles existiam apenas como uma especialidade, e não como Corporação. A denominação de bombeiros deveu-se a operarem principalmente bombas d’água, toscos dispositivos em madeira, ferro e couro.
No Brasil, a primeira Corporação de Bombeiros foi criada pelo Imperador D.Pedro II em 1856. No início ela não possuía caráter militar, e foi somente em 1880 que seus integrantes passaram a ser classificados dentro de uma hierarquia militarizada. Devido as afinidades culturais elinguísticas com a França, a Corporação passou a adotar como modelo os Sapeurs-Pompiers de Paris; os quais eram classificados como Arma de Engenharia Militar, e organizados para servirem como pontoneiros ou sapadores quando necessário.Até o fim do Império essa foi a única instituição de bombeiro militar existente.
Com a Proclamação da República, os Estados que possuíam melhores condições financeiras passaram a constituir seus próprios Corpos de Bombeiros. Ao contrário do Corpo de Bombeiros da Capital Federal, que desde o início fora concebido com completa autonomia, essas Corporações foram criadas dentro da estrutura das Forças Estaduais, antiga denominação das atuais polícias militares.
Em 1915 a legislação federal passou a permitir que as forças militarizadas dos Estados pudessem ser incorporadas ao Exército Brasileiro, em caso de mobilização nacional. Em 1917 a Brigada Policial e o Corpo de Bombeiros da Capital Federal tornaram-se oficialmente Reservas do Exército; condição essa a seguir estendida aos Estados. Nesse período os Corpos de Bombeiros, como integrantes das Forças Estaduais, participaram com brio dos principais conflitos armados que atingiram o país.
Essa condição foi alterada após as Revoluções de 1930 e de 1932; sendo imposto pelo Governo Federal a desmilitarização dos CBs em 1934. Isso objetivava diminuir o poderio das forças militares estaduais, as quais ameaçavam o equilíbrio do poder bélico no país. Com o final daSegunda Guerra Mundial e a conseqüente queda do Estado Novo, as Forças Estaduais voltaram ao completo controle dos Estados; passando-se a permitir a militarização dos CBs, desde que estes fossem reincorporados às PMs.
Em 1967 foi criada a Inspetoria Geral das Polícias Militares ( IGPM ), subordinada ao então Ministério da Guerra; a qual passou a gerenciar diversas mudanças nas estruturas das polícias militares (e por conseguinte nos Corpos de Bombeiros), inserindo padronizações e estabelecendo exclusividades.
Com o fim do Governo Militar e a instituição de uma nova Constituição em 1988, os Estados passaram a dispor de autonomia para administrar suas Forças de Segurança da maneira que melhor lhes conviesse. A maioria optou por desvincular os Corpos de Bombeiros das Polícias Militares.
O termo Militar foi inserido na década de noventa para destacar a condição dos Corpos de Bombeiros como Força Auxiliar e Reserva do Exército Brasileiro, bem como a de Militares dos Estados, situação essa reafirmada na Constituição Federal de 1988.

Patrono Nacional dos CBMs

 
Os Corpos de Bombeiros Militares têm por Patrono o Imperador D. Pedro II.
A figura do Imperador representa uma grande nobreza de espírito e coração; tendo recebido excelente educação edisciplina, ficou conhecido como um Monarca humano, sábio, justo, honesto, pacifista e tolerante. Era admirador sincero da modernidade, e foi o criador do primeiro Corpo de Bombeiros do Brasil, em 2 de julho de 1856; data em que se passou a comemorar o Dia Nacional do Bombeiro e a Semana de Prevenção Contra Incêndios.A mais altacondecoração leva o seu nome, Medalhada Ordem do Mérito Imperador Dom Pedro II.

Hierarquia

Os Corpos de Bombeiros possuem a mesma classificação hierárquica do Exército Brasileiro, com modelos diferenciados de insígnias.
No Brasil, a hierarquia é a base da organização da Polícia Militar (PM) e dos Corpos de Bombeiros Militares (CBM), compondo a cadeia de comando a ser seguida por seus integrantes. Na estrutura hierárquica dessas corporações, os diversos níveis são representados por insígnias, usadas sobrepostas aos uniformes.

Telefone de Emergência

Em todo o Brasil o número do telefone de emergência é único e gratuito.
Para solicitar o auxílio dos Corpos de Bombeiros basta discar 193 (UM (1),NOVE (9),TRÊS (3)).

Cinto Ginástico

Cadetes da PMPR com cinto ginástico.
O cinto ginástico é uma das mais tradicionais peças que compõem o uniforme dos Corpos de Bombeiros; o qual é usado com poucas modificações, desde 1887.No início ele era um cinto reforçado, feito em algodão e couro, para servir como equipamento de segurança; atualmente é usado apenas para manter a tradição e caracterizar o fardamento de bombeiro. Embora algumas corporações já tenham abandonado essa tradição, originalmente os modelos de cintos são apenas dois:
Oficiais:
O cinto possui uma faixa horizontal azul, com as fivelas em metal prateado. Na década de 70 as peças em couro foram pintadas de branco.
Praças:
O cinto é todo em vermelho, com as fivelas em metal dourado.

Especializações

Embora o Corpo de Bombeiro tenha a imagem tradicionalmente associada ao combate a incêndios, há muito tempo essa atividade deixou de ser sua única missão. Desde a década de trintao CB executa uma ampla variedade de atendimentos especializados.
Treinamento de salvamento em altura realizado pelo Corpo de Bombeiros do Paraná.
  • Serviço de Guarda Vidas;
  • Combate a incêndios florestais;
  • Salvamento aquático;
  • Resgate em altura;
  • Resgate em montanha;
  • Intervenção em incidentes com produtos perigosos; tais como: gáses, inflamáveis, substâncias tóxicas, etc.;
  • Vistorias técnicas das condições de segurança em edificações, estádios, ou qualquer outro local de grande concentração de público;
  • Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar.

Serviço de Atendimento Pré-Hospitalar

O atendimento pré-hospitalar é atualmente uma das principais atividades do CB.
Ele objetiva atender às vítimas de acidentes, procurando dar socorro imediato adequado e condições ideais de transporte aos hospitais; a fim de evitar o agravamento das lesões e melhorar as condições de sobrevivência do acidentado.
O atendimento é voltado exclusivamente ao trauma (as demais emergências médicas são atendidas pelo SAMU, serviço que atende urgências e emergências de quaisquer natureza, sejam clínicas ou traumáticas); tais como: acidentes de trânsito, atropelamentos, ferimentos porarma de fogo ou arma branca, queimaduras, soterramentos, acidentes de trabalho, ou ainda problemas clínicos com risco iminente de vida.
As equipes são formadas por médicos e bombeiros socorristas.
Médico
O médico é um profissional da área de saúde formado por uma Faculdade de Medicina, e que presta plantão de atendimento junto ao Corpo de Bombeiros.
Socorrista
O Socorrista é um bombeiro formado e treinado através de um curso específico, para dar suporte básico de ajuda. Ele atua sob supervisão médica, direta ou à distância, fazendo uso de materiais e equipamentos especializados.

Grupamento de Socorro e Emergência do CBMERJ

O Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro possui um grupamento especializado no atendimento pré-hospitalar; denominado de Grupamento de Socorro e Emergência (GSE). Essa Unidade é completamente militarizada, constituída por oficiais-médicos, oficiais-enfermeiros, sargentos técnicos de emergências médicas (TEM), e cabostécnicos de enfermagem.
Devido a esta peculiaridade, após a fusão da Secretaria Estadual de Defesa Civil com a Secretaria Estadual de Saúde, no município do Rio de Janeiro é o GSE que gere o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU).
Liga Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil
A Liga Nacional dos Corpos de Bombeiros Militares do Brasil ( LIGABOM ), partiu da iniciativa dos Coronéis BM José Nilton Matos (CBMDF), Carlos Alberto de Carvalho (CBMRJ) e Jose Ananias Duarte Frota (CBMCE).
A ideia foi apresentada aos Comandantes Gerais dos CBMs, e em 10 de dezembro de 2003 ocorreu a primeira reunião no Estado do Maranhão. Nessa reunião foi eleito o primeiro Presidente, e o Estatuto da Instituição.
Na reunião seguinte, ocorrida no dia 1 de abril de 2004, no Distrito Federal, foi eleito o primeiro Conselho Deliberativo e definida a primeira Diretoria Executiva.
Na terceira reunião, em 8 de julho de 2004, no Rio de Janeiro, realizada juntamente com o Sétimo Seminário Nacional de Bombeiros (VII SENABOM); o qual contou com a presença do Exmo Dr. Humberto Costa, Ministro da Saúde, foi realizado o devido registro e legalização da Liga.
Finalidades
  • Participar da formulação, acompanhamento e avaliação das políticas e diretrizes nacionais relacionadas com a Defesa Civil, Segurança Pública, Defesa Social e atividades específicas dos Corpos de Bombeiros Militares, propondo medidas e ações, colaborando ainda nas suas implementações;

Áreas de atuação

Bombeiros em exercicios de treino
Apesar de terem sido inicialmente constituídos com a função de combate a incêndios, as funções dos bombeiros alargaram-se para quase todas as áreas da proteção civil. Conforme o país e o corpo de bombeiros, as várias áreas de intervenção dos bombeiros são:
  • Combate a incêndios florestais;
  • Combate a incêndios urbanos;
  • Combate a incêndios industriais;
  • Combate a incêndio em aeródromos (SESCINC);
  • Resgate em grande ângulo;
  • Emergência médica pré-hospitalar;
  • Salvamento aquático ou afogamentos;
  • Desencarceramento em acidentes rodoviários e ferroviários;
  • Intervenção em incidentes eléctricos;
  • Intervenção em incidentes hidráulicos;
  • Intervenção em incidentes com matérias perigosas;
  • Intervenção em incidentes com redes de gás;
  • Corte de árvores em risco iminente de queda;
  • Captura de animais correndo ou oferecendo risco;
  • Resgate de corpos ou bens submersos;
  • Prevenção contra incêndio e pânico.

    Equipamentos
Veículo Tanque Táctico Urbano dos Bombeiros Municipais de Santarém, Portugal
Veículos de socorro e luta contra incêndios
  • Veículos de combate a incêndios (ligeiros, urbanos, rurais, florestais e especiais);
  • Veículos tanque tácticos (urbanos, rurais e florestais);
  • Veículos tanque de grande capacidade (VTGC);
  • Veículos com equipamento técnico de apoio (VETA);
  • Veículos de apoio alimentar (VAPA);
  • Veículos de apoio a mergulhadores (VAM);
  • Veículos com escada giratória;
  • Veículos com plataforma giratória;
  • Veículos de socorro e assistência (tácticos e especiais);
  • Veículos de proteção multirriscos (tácticos e especiais);
  • Veículos de comando táctico;
  • Veículos de comando e comunicações;
  • Veículos de gestão estratégica e operações;
  • Veículos de transporte de pessoal (táctico e geral);
  • Veículos para operações específicas.
Veículos de socorro e assistência a doentes
  • Ambulâncias de transporte de doentes (ABTD);
  • Ambulâncias de transporte múltiplo(ABTM);
  • Ambulâncias de socorro (ABSC);
  • Ambulâncias de cuidados intensivos (ABCI);
  • Veículos de socorro e assistência médica (VSAM).
Veículos de intervenção aquática
  • Botes de reconhecimento e transporte (pneumáticos e semi-rígidos);
  • Botes de socorro e resgate (pneumáticos e semi-rígidos);
  • Lanchas de transporte geral;
  • Motos de reconhecimento e salvamento aquático.
Meios aéreos
  • Helicópteros de avaliação e coordenação;
  • Helicópteros bombardeiros (ligeiros, médios e pesados);
  • Aviões de reconhecimento e coordenação;Aerotanques (ligeiros, médios e pesados).

    FONTE: ENCICLOPÉDIA DO BRASIL

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