quarta-feira, 19 de agosto de 2015

MEL, SAIBA SEUS BENEFÍCIOS E COMO USAR.

ATENÇÃO DIABÉTICOS, NÃO USE O MEL SEM PRIMEIRO CONVERSAR COM SEU MÉDICO.

Benefícios do Mel Para a Saúde

A maior parte das receitas medicinais populares leva mel e isso não é por acaso. A substância produzida pela abelhas a partir do néctar das flores não só é um doce natural como também possui benefícios importantes para a nossa saúde.
Por conter sais minerais, como ferro, magnésio, cálcio e fósforo, vitaminas e antioxidantes, o mel ajuda a manter o bom funcionamento do organismo, além de prevenir doenças. Ele também é mais saudável que o açúcar, que geralmente não contém esses nutrientes todos. Ainda assim, deve ser consumido com cuidado para evitar o sobrepeso e outros problemas como o diabetes.
O mel é o único produto doce que contém proteínas e diversos sais minerais e vitaminas essenciais à nossa saúde. Além do alto valor energético, possui conhecidas propriedades medicinais, sendo um alimento de reconhecida ação antibacteriana
Abaixo seguem algumas das principais propriedades benéficas do mel. Veja como ele pode ajudar a melhorar doenças respiratórias, prisão de ventre e até mesmo o estresse!


Dor de Garganta

Você certamente já ouviu a recomendação de uma colherzinha de mel para combater a dor de garganta. Essa indicação popular faz sentido, já que o mel tem ação antimicrobiana.
A explicação para esse benefício está em três principais características do mel: o pH abaixo, que dificulta o crescimento de microrganismos; o baixo teor de água, que também não proporciona um ambiente favorável para bactérias; e, por fim, o ácido glucônico, que participa da formação do peróxido de hidrogênio (água oxigenada), um antibiótico natural.
Por isso, o consumo do mel pode ajudar no tratamento das dores de garganta causadas por presença de bactérias. Mas não adianta só tomar mel sem procurar um médico para que as causas da doença sejam combatidas.
Mel: um santo remédio

Doenças Respiratórias

Não é só a dor de gargante que é causada por bactérias. Outros problemas de saúde, como a pneumonia e a sinusite, também surgem com a presença desses microrganismos. Alguns estudos mostram que as bactérias causadoras de doenças respiratórias são sensíveis a ação antibiótica do mel. Mais uma vez, isso não significa que o mel vá resolver todos os problemas. Em muitos casos, o médico poderá aconselhar o uso de medicamentos para combater a infecção.
Outro benefício do mel para as doenças respiratórias é seu potencial expectorante. Por ser mais espesso, ele ajuda a limpar o catarro das vias aéreas, melhorando alguns sintomas como a tosse. Ele também atenua a dor e a irritação na garganta. A dica é consumi-lo juntamente com o tratamento indicado pelo especialista.
Gripes e resfriados também são outras doenças que o mel pode ajudar bastante. O chá de alho, limão e mel é uma ótima pedida, assim como o xarope de agrião com mel.

Trânsito Intestinal

O funcionamento do intestino interfere no humor, nas medidas e também na prevenção de doenças. Por isso, é fundamental que mantenhamos o bom trânsito intestinal. A boa notícia, no caso do mel, é que ele é um alimento do probiótico, ou seja, que ajuda na manutenção da flora intestinal.
Falamos antes das bactérias que podem ser prejudiciais para o corpo humano, mas existem também aquelas que são benéficas. A boa microbiota realiza a transformação das fibras não digeridas pelo organismo em ácidos graxos de cadeia curta. Com isso, alguns microrganismos nocivos são impedidos de invadir a corrente sanguínea. A flora intestinal também fortalece as defesas do organismo porque serve como um teste para os “soldados” do nosso sangue.
Por fim, é preciso destacar que as bactérias presentes no intestino melhoram o trânsito intestinal porque contribuem para consistência normal do bolo fecal.

Cicatrizante Natural

Já falamos aqui no blog sobre alguns benefícios do mel para a pele. Por ser rico em antioxidantes, o mel previne o envelhecimento precoce das células da derme, deixando-a mais jovem e saudável. Os benefícios podem ser obtidos tanto pelo consumo na alimentação quanto pela aplicação direta sobre a pele com cremes e máscaras.
O mel também é um cicatrizante natural. Esse efeito benéfico foi comprovado pela Universidade de Ouagadougou, em Burkina Faso. Por isso, o uso do mel é indicado para queimaduras, feridas e úlceras. Quem sofre com as espinhas também pode aplicar o mel sobre o rosto para evitar a formação de cicatrizes e manchas.

Antioxidante

O mel, como dissemos antes, contém boas quantidades de substâncias antioxidantes. Como o processo de oxidação está ligado a várias doenças, como o Alzheimer, os tumores e os problemas cardiovasculares, o consumo do mel pode ser muito importante para prevenir esses males.
A explicação para esse efeito está na presença de substâncias como os flavonoides, o ácio fenólico, o ácio glucônico e os carotenoides. Quanto mais puro for o mel, maiores são as chances dele atuar no combate a doenças.

Calmante

O mel é fonte de um carboidrato chamado triptofano, que participa da produção de serotonina. Para quem não sabe, a serotonina é neurotransmissor responsável pelas sensações de bem estar, tranquilidade e prazer. Como o triptofano é um precursor da serotonina, comer mel faz com que os níveis de estresse e ansiedade caiam naturalmente.
O mel também ajuda a melhorar a qualidade do sono. Adoçar um chá calmante com mel antes de dormir pode ser uma boa pedida para quem anda cansado demais e dormindo mal. Só não vale exagerar muito, porque o açúcar pode causar agitação e atrapalhar todo o efeito dos triptofanos.

Principais nutrientes do mel


O mel conta com boas quantidades de açúcar e carboidratos e por isso ele é uma ótima fonte rápida de energia. Ele também possui alguns ácidos orgânicos, sendo que um deles, o ácido glucônico, contribui para a formação do peróxido de hidrogênio, um poderoso antibactericida. O ferro e o cobre presentes no mel contribuem para a ação antimicrobiana.
O ácido glucônico também tem forte ação antioxidante. O mel ainda conta com grande número de compostos que proporcionam este mesmo benefício. Os ácidos fenólicos, os flavonoides, certas enzimas, como a glicose oxidase, catalase e peroxidase, ácido ascórbico, hidroximetilfurfuraldeído e carotenoides. Todas as substâncias contribuem para combater os danos causados por agentes oxidantes, presentes nos alimentos e no corpo humano, e assim prevenir o envelhecimento e doenças como o Alzheimer, cardiovasculares, entre outras.
O mel conta com carboidratos não digeríveis e oligossacarídeos que são probióticos. Isto significa que eles contribuem para a manutenção da microbiota intestinal e assim estimulam o trânsito intestinal, cooperam com a consistência normal das fezes, previnem diarreia e constipação.
Este adoçante natural possui potássio, interessante para o equilíbrio da pressão arterial, cálcio, importante para a saúde dos ossos, ferro, necessário para a prevenção da anemia, e outros minerais.
Se bem que encontramos em pequenas quantidades, o consumo de mel resulta em um aporte complementar à dieta. Também possui enzimas, minerais e oligoelementos tais como: cálcio, ferro, magnésio, potássio, cobre e zinco. Dentro dos componentes do mel encontram-se os flavonoides, altamente distribuídos no reino vegetal. São compostos fenólicos, responsáveis pela cor de numerosas flores e certas frutas. Os flavonoides têm capacidade antioxidante, mas, em contra partida, evitam a oxidação da vitamina C (antioxidante), protegendo-a de sua inativação e potencializando sua ação. A vitamina C extraída de uma fruta cítrica fresca oxida-se em pouco tempo, reduzindo sua quantidade pela metade; daqui temos a vantagem de aplicar pequena quantidade de mel ao suco de laranja. Também possui a propriedade de realçar o gosto dos alimentos e sua conservação por mais tempo. Muito útil no tratamento de quadros de problemas respiratórios. A nível digestivo, é aperitivo, contribui na digestão de proteínas e lipídeos, e na normalização do trato intestinal.
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Energizante


O mel ocupa um lugar valioso no desjejum pelo aporte energético, micro nutrientes e seu agradável sabor. O consumo de 20 gramas é suficiente para adoçar sucos, cereais ou fibras no desjejum, para assim começar o dia com maior energia e lucidez. Entre os componentes destacam-se a glucose e a frutose, que se absorvem diretamente no tubo digestivo e aportam energia aos músculos esqueléticos. O “alimento dos deuses”, como o consideravam os gregos, é de grande valor nutricional para pessoas que sofrem de enfermidades respiratórias, cardiovasculares, renais e durante a gravidez. Os esportistas beneficiam-se com o rápido aporte energético do mel, melhorando a sua performance.


Os tipos de mel

O sabor, aroma e cor do mel irão variar de acordo com as floradas, definidas a partir do tipo de flor que a abelha coleta o néctar para produzir este doce. Alguns benefícios do mel podem ser mais fortes em determinados tipos do que em outros. Confira os principais tipos de mel consumidos no Brasil:

Mel silvestre:Este é o mais ingerido no Brasil e é proveniente de diversas flores. É considerado interessante para a pele, vias respiratórias, tem efeito antioxidante e propriedades calmantes.
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Mel de flor de eucalipto:Possui um sabor mais forte e coloração escura. É interessante para o tratamento auxiliar e alivio de infecções intestinais, vias urinárias e doenças respiratórias.
Mel de assa-peixe:Possui aroma e sabor agradáveis e possui efeito calmante e expectorante.
Mel de flor de laranjeira:Conta com sabor suave e regula a função intestinal e tem efeito calmante.
Mel de cipó-uva:possui ação antioxidante, especialmente no fígado, por isso pode ajudar a diminuir os efeitos do álcool.


Como consumir o mel


O mel pode ser utilizado como uma substituição saudável ao açúcar refinado na preparação de bolos, tortas, biscoitos, entre outros doces. Também é interessante consumi-lo com torradas, frutas, iogurtes, sucos e até mesmo na receita de carnes.
Evite o aquecimento em excesso do mel, pois isto pode reduzir a acidez e a umidade do alimento e causar a perda de algumas enzimas, fazendo com que o alimento deixe de ter parte de suas propriedades benéficas. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária orienta aquecer o alimento até no máximo 70 graus.
Mel cristalizado:Por ser uma solução rica em açúcar, quando armazenado em temperaturas abaixo da média da colmeia, que é entre 34 e 35 graus, o mel pode cristalizar. Para que ele volte ao estado líquido sem perder as propriedades nutricionais a orientação é colocar a quantidade a ser utilizada de mel em um pote em banho-maria a 45 graus durante cinco minutos. Deixe a água esfriar com o pote dentro.
Cuidados com a origem do mel:É importante ficar atento para a procedência do mel. Opte sempre pelo produto que tem as informações do fabricante e o selo do Serviço de Inspeção Federal (S.I.F). O S.I.F pertence ao Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal que tem por objetivo normatizar e autorizar a produção e comercialização de todos os alimentos de origem animal no Brasil.

Comparando o mel com outros alimentos

Nutrientes
Mel - 25 gramas
Melado - 25 gramas
Açúcar refinado - 50 gramas
Açúcar mascavo - 50 gramas
Calorias
77.25 kcal
74 kcal
193.5 kcal
184.5 kcal
Carboidratos
21 g
19.15 g
49.75 g
47.25 g
Cálcio
2.5 mg
25.5 mg
2 mg
63.5 mg
Magnésio
1.5 mg
28.75 mg
0.5 mg
40 mg
Ferro
0.075 mg
1.35 mg
0.05 mg
4.15 mg
Potássio
24.75 mg
98.75 mg
3 mg
261 mg
Fósforo
1 mg
18.5 mg
0 mg
19 mg

Fonte: Tabela Brasileira de Composição dos Alimentos / Taco - versão 2, UNICAMP.

*Comparação baseada nas quantidades diárias recomendadas de cada alimento. Valores Diários de referência para adultos com base em uma dieta de 2.000 kcal ou 8.400 kj. Seu valores diários podem ser maiores ou menores dependendo de suas necessidades energéticas.

O mel é muito mais saudável para a alimentação do que o açúcar refinado. Enquanto o primeiro possui uma série de substâncias que proporcionam benefícios para o organismo, o segundo é somente fonte de calorias, sem outros nutrientes interessante.
Já o açúcar mascavo não passa pelo processo de refinamento e por isso preserva nutrientes em sua composição. Ele conta com boas quantidades de ferro, importante para evitar a anemia, e potássio, nutriente que participa do processo de equilíbrio da pressão arterial. Além disso, o alimento possui magnésio, fósforo e cálcio. Porém, o alimento não possui as propriedades antioxidantes, antibacterianas e prebióticas do mel.
O melado, que assim como o açúcar refinado e mascavo é derivado da cana de açúcar, é uma outra opção para adoçar, pois não passa pelo refinamento. Assim, ele possui boas quantidades de nutrientes semelhantes aos do mascavo, como o ferro e o potássio. Alguns estudos apontam que o melado é interessante para a prisão de ventre. Contudo, ele também não possui as propriedades antioxidantes, antibacterianas e prebióticas do mel.

Apesar de acrescentar sabor e textura aos alimentos, a maioria dos especialistas sustenta que mel não tem vantagens nutricionais sobre o açúcar. Sua composição é basicamente açúcares e água, com teores de proteína e minerais insignificantes.

Composição básica do mel
Componentes
Média
Desvio padrão
Variação
Água (%)
17,2
1,46
13,4 ~ 22,9
38,19
2,07
27,25 ~ 44,26
31,28
3,03
22,03 ~ 40,75
1,31
0,95
0,25 ~ 7,57
7,31
2,09
2,74 ~ 15,98
Açúcares totais (%)
1,50
1,03
0,13 ~ 8,49
Outros (%)
3,1
1,97
0,0 ~ 13,2
pH
3,91
3,42 ~ 6,10
Acidez livre (meq/kg)
22,03
8,22
6,75 ~ 47,19
Lactona(meq/kg)
7,11
3,52
0,00 ~ 18,76
Acidez total (meq/kg)
29,12
10,33
8,68 ~ 59,49
Lactona/Acidez livre
0,335
0,135
0,00 ~ 0,950
Cinzas (%)
0,169
0,15
0,020 ~ 1,028
0,041
0,026
0,00 ~ 0,133
20,8
9,76
2,1 ~ 61,2
Ainda assim, entre os brasileiros, o mel ainda é encarado como um medicamento e tem seu consumo aumentado nas épocas mais frias do ano, quando problemas respiratórios e gripes se tornam mais frequentes.

Açúcares

O açúcar é o principal componente do mel, sendo composto principalmente por monossacarídeos (frutose e glicose) que compõem 80% da quantidade total, sendo 10% composto por dissacarídeos (sacarose e maltose). As características físicas do mel, como a viscosidade, a densidade, a higroscopicidade e a capacidade de cristalização estão relacionadas principalmente com as diferentes concentrações de tipos de açúcares no mel

ATENÇÃO DIABÉTICOS, NÃO USE O MEL SEM PRIMEIRO CONVERSAR COM SEU MÉDICO.

Comparação de calorias do mel com outros alimentos
Alimento
Quantidade de calorias/kg
Açúcar de Mesa
4130
Mel de Abelha
3395
Ovos
1375
Aves
880
Leite
600

Combinando o mel

Mel + cereais:O mel possui ação prebiótica que melhora a microbiota intestinal e os cereais, como aveia, são ricos em fibras. Com a microbiota boa, quando a pessoa consumir fibras as bactérias do bem transformam as fibras em ácidos graxos de cadeia curta, que impedem que os micro-organismos ruins do intestino invadam a corrente sanguínea e se espalhem pelo nosso corpo, criando uma defesa indireta.
Mel com leite é uma ótima combinação para o sono
Mel + leite:A combinação pode ser ótima para melhorar a qualidade do sono, principalmente para quem tem mais dificuldade de desligar o cérebro antes de dormir. A temperatura morna do leite é reconfortante, ajudando o corpo a relaxar. Além disso, o alimento é fonte de triptofano, aminoácido que melhora o bem-estar e prepara para o sono. Já o mel, além de também ser fonte de triptofano, é uma fonte de carboidrato simples, que também ajuda no sono, pois facilita a absorção do triptofano.
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Contraindicações

O mel não deve ser consumido por crianças menores de um ano. Isto porque o alimento pode ter clostridium botulunum, bactéria causadora do botulismo. A doença pode causar problemas de saúde sérios como visão dupla e embaçada, fotofobia, tonturas, boca seca, constipação, comprometimento do sistema nervoso (dificuldades para engolir, falar, se mover) e comprometimento dos músculos respiratórios. Esta quantidade de bactéria presente no mel pode ser prejudicial para crianças com menos de um ano porque elas não possuem a microbiota completamente formada. Para os adultos saudáveis esta quantidade declostridium botulunum não é prejudicial.Além disso, o mel não é recomendado para pessoas que possuem diabetes. Isto porque este alimento rico em açúcar pode levar a picos de glicemia no organismo. Grávidas também devem ficar atentas ao mel e procurar incluí-lo em uma dieta saudável, a fim de evitar o risco de diabetes gestacional.
Crianças com menos de um ano, no entanto, não deve consumir o alimento. Nessa faixa etária, há risco de botulismo, um problema causado por bactérias que podem causar letargia, constipação intestinal e até morte súbita, se não tratado.

Riscos do consumo excessivo

Como o mel é muito calórico e rico em açúcar o consumo em excesso pode causar o ganho de peso. Além disso, grandes quantidades de mel, assim como o açúcar, podem elevar os níveis de glicose no sangue rapidamente, fazendo com que os níveis de insulina aumentem e consequentemente a longo prazo isso pode levar a resistência à insulina que favorece o diabetes tipo 2.

Quantidade recomendada de mel

O quanto consumir de mel por dia pode variar entre uma colher de chá, cerca de 10 gramas, a uma colher de sopa, aproximadamente 25 gramas. É importante ressaltar que este alimento deve ser inserido em uma dieta saudável.

ATENÇÃO DIABÉTICOS, NÃO USE O MEL SEM PRIMEIRO CONVERSAR COM SEU MÉDICO.



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