quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Infertilidade/Esterilidade


Qual a diferença entre infertilidade e esterilidade? Quais são as causas? 

Qual a diferença entre infertilidade e esterilidade? Quais são as causas?
O que é infertilidade/esterilidade?
Fala-se de infertilidade quando um casal não consegue a gravidez desejada ao fim de um ano (ou dois, na Europa) de vida sexual ativa e contínua, sem estar usando qualquer método contraceptivo. A infertilidade resulta de uma disfunção dos órgãos reprodutores, dos gametas ou do concepto. A esterilidade, por seu turno, é a impossibilidade que tem o homem ou a mulher de produzir gametas(células sexuais: óvulos para a mulher; espermatozoide para os homens) ou zigotos (ou ovos - células que resultam da fusão entre óvulos e espermatozoides) viáveis.
A diferença entre infertilidade e esterilidade nem sempre é feita com precisão e nem sempre se baseia em critérios idênticos. Daquilo que se depreende do conceito acima, podemos dizer que um casal é infértil se tem apenas uma diminuição das chances da gravidez, que podem ser contornadas por medidas médicas, e que é estéril quando a capacidade de gerar filhos é nula.
infertilidade e a esterilidade podem ser femininas, masculinas, femininas e masculinas ou não ter causa aparente. Sempre é melhor falar de casal infértil ou estéril porque uma causa de grande intensidade em um parceiro pode ser ajudada por outra mais branda no outro, e vice-versa.
Quais são as causas da infertilidade/esterilidade?
Algumas síndromes que causam infertilidade/esterilidade têm caráter congênito ou hereditário, como as faltas de órgãos (útero, trompa ou vagina) ou alterações das gônadas. Contudo, na maioria das vezes, os fatores de infertilidade/esterilidade (sejam masculinos ou femininos), são adquiridos e decorrem de infecções; alterações hormonais; sequelas de cirurgias ou traumas ou do uso abusivo de medicamentos ou drogas.
As principais causas de infertilidade/esterilidade feminina são:
  • Distúrbios hormonais que impedem o crescimento e a liberação do óvulo.
  • Doenças do ovário.
  • Obstrução das trompas.
  • Infecções pélvicas.
  • Endometriose.(saiba na  próxima postagem oque é, causas.....) 
  • Alterações do muco cervical.
  • Anomalias do útero.
  • Doenças que afetam a vagina.
  • Doenças sistêmicas (diabetes mellitus, alterações das suprarrenais, alterações da tireoideobesidade, estresse, bulimiaanorexia, doenças hepáticas que afetam o metabolismo dos estrogênios, etc).
  • Intoxicações, como as pelo álcool ou drogas.
infertilidade/esterilidade masculina depende de que o homem seja capaz de depositar uma quantidade adequada de espermatozoides sadios na vagina da mulher. Nos homens, pois, a infertilidade/esterilidade pode ser causada pela:
  • Insuficiência quantitativa de espermatozoides.
  • Ausência, anomalias morfológicas ou distúrbios da motilidade dos espermatozoides.
As causas mais comuns da diminuição dos espermatozoides estão relacionadas a alterações da produção deles (doenças da hipófise, da tireoide ou da suprarrenal, traumas e problemas congênitos dos testículos, problemas causados pelo uso de medicamentos, varicocele, etc.). Vários outros fatores (às vezes simples) podem também alterar o processo de produção de espermatozoides como, por exemplo, um aumento da temperatura (por uma febre prolongada, criptorquidia - não descida do testículo desde a cavidade abdominal para a bolsa escrotal - ou por uma varicocele, por exemplo). Em homens submetidos à extirpação da próstata(ou, eventualmente, a outra intervenção cirúrgica pélvica) e nos diabéticos o sêmen pode seguir uma direção inversa à habitual e deslocar-se para a bexiga em vez de se deslocar para o pênis, tornando-os, assim, inférteis.
Em geral existem causas concorrentes e, por isso, encontrar uma causa não significa que não haja também outras.
Quais são os sinais e sintomas da infertilidade/esterilidade?
infertilidade é conceituada pela ausência da gravidez após pelo menos um ano (ou dois, na Europa) de tentativa de engravidar espontaneamente (relações sexuais regulares no período fértil - do 12° ao 15° dias do ciclo menstrual - sem o uso de qualquer método contraceptivo). Após um ano de tentativa deve ser procurado um ginecologista, para tentar resolver a situação. Em mulheres acima de 35 anos esse prazo deve cair para seis meses.
esterilidade se caracteriza pela constatação da incapacidade definitiva para gerar filhos.
Como o médico diagnostica a infertilidade/esterilidade?
diagnóstico de infertilidade/esterilidade deve ser feito através da “pesquisa básica de fertilidade” e sempre envolver o casal, desde o início. Constitui um erro começar a investigação apenas por um dos membros.
Estatisticamente, a infertilidade decorre em 30% dos casos, da mulher; em 30% dos casos, do homem; em 30% dos casos, de ambos; em 10% dos casos não é possível determinar-se a causa.
Alguns exames ajudam a diagnosticar as causas da infertilidade/esterilidade:
  • Ultrassonografia transvaginal: permite também fazer certos procedimentos da fertilização in vitro.
  • Histerossalpingografia: exame radiológico contrastado que avalia uma possível obstrução das tubas uterinas.
  • Histeroscopia: exame que permite uma visualização direta da cavidade uterina e complementa a histerossalpingografia e a histerossonografia.
  • Espermograma: visa conhecer um dos fatores masculinos, avaliando os graus de concentração, motilidade, vitalidade e morfologia dos espermatozoides.
Outros exames a serem usados em casos específicos são: avaliação do muco cervical, biópsia endometrial, culturas cervicais, pesquisa de anticorpos anti-espermatozoides, exames imunológicos e laparoscopia.
Como se trata a infertilidade/esterilidade?
Além do tratamento das causas, a medicina dispõe de vários métodos para contornar a infertilidade:fertilização in vitro, inseminação intrauterina, indução da ovulação.
  • O método da fertilização in vitro, ou do chamado ”bebê de proveta", é reservado para a mulher que já tenha tentado outras formas de tratamento. Segundo ele, vários óvulos são removidos do ovário e artificialmente fecundados em laboratório com os espermatozoides do parceiro ou de um doador anônimo e depois transferidos para o útero. As mulheres com impossibilidade de produzir óvulos podem também se beneficiar desse método e receberem óvulos de uma doadora, fecundados artificialmente, em laboratório, pelos espermatozoides do seu parceiro e abrigar os embriões em seu próprio útero.
  • A inseminação intrauterina consiste na introdução de espermatozoides purificados na cavidade uterina (acima do colo uterino) até 36 horas após a indução da ovulação.
  • A indução da ovulação é utilizada quando tenha sido diagnosticada a falta ou distúrbios na ovulação, nos casos de ovários policísticos, em uma fase da inseminação intrauterina ou da fertilização in vitro.
Como prevenir a infertilidade/esterilidade?
  • Evitar excesso de exercícios e desordens alimentares, porque esses fatos parecem diminuir a produção tanto de óvulos quanto de espermatozoides.
  • Corrigir doenças metabólicas como o diabetes mellitusdesordens do colesterol, etc.
  • Multivitaminas e sais minerais podem ajudar os homens com baixa contagem de espermatozoides.
  • Se houver desordens alimentares (bulimia e anorexia) o tratamento delas deve preceder o tratamento da infertilidade.
  • Evitar as doenças sexualmente transmissíveis, algumas das quais podem causar infertilidade/esterilidade.
Quais são as chances de êxito no tratamento da infertilidade?
Desde que as técnicas descritas sejam usadas adequadamente, as chances de êxito no tratamento da infertilidade são quase tão boas como as naturais, ou mesmo melhores.
A possibilidade da concepção de gêmeos (dois ou mais) é maior com a utilização desses recursos do que naturalmente.

O testículo do meu filho não desceu até ele ter 1 ano. E agora?

A conduta mais comum é o médico esperar até a criança ter 1 ano para ver se o testículo (ou testículos) que não desceu se corrige sozinho. Trata-se de um problema tecnicamente denominado criptorquia ou criptorquidia, quando o testículo não desce para o seu local definitivo, o saco ou bolsa escrotal, até o nascimento. 

A criptorquidia ocorre com mais frequência em prematuros. Um em cada 30 bebês nascidos depois de 37 semanas apresentam a chamada distopia testicular. 

Na maioria dos casos (dois terços) o testículo vai para o lugar por conta própria até a criança fazer 1 ano. Se isso não aconteceu, é preciso conversar com o médico. Ele pode indicar um tratamento hormonal ou uma cirurgia. 

A cirurgia é mesmo necessária?

A cirurgia é indicada para remover alguma obstrução que impeça a descida do testículo, ou quando o tratamento hormonal não funciona. Se o ligamento que sustenta os testículos for muito curto, ele pode ser estendido durante a operação (que às vezes precisa ser repetida alguns meses depois). 

A cirurgia também é necessária no caso de haver uma hérnia inguinal, uma complicação muito comum em que uma alça do intestino fica deslocada, e aparece na forma de um "caroço" que pulsa quando a criança chora ou faz força e depois some. 

A idéia de uma cirurgia numa criança tão pequena pode ser apavorante, mas esses são procedimentos muito simples que não exigem nem que a criança fique internada. O mais comum é que a cirurgia seja realizada de manhã e a criança tenha alta à tarde. 

Há perigo se o problema não for tratado?

Segundo os especialistas, os testículos não amadurecem direito se não estiverem no escroto, porque eles precisam estar a uma temperatura mais baixa que a do resto do corpo. Por isso, aumentam os riscos de câncer de testículo e de problemas de fertilidade no futuro se os testículos não estiverem no saco escrotal até o menino ter 2 anos. 

Em casos muito raros, pode haver uma torção no testículo que não desceu, o que provoca forte dor na região da virilha. A correção normalmente é cirúrgica, também num procedimento simples, mas de urgência. 

De qualquer maneira, desde que os testículos do seu filho estejam no lugar até ele ter 2 anos (seja por conta própria ou com ajuda médica), não há com o que se preocupar. 

Por que o testículo não migra direito?

Ninguém sabe ao certo. A descida dos testículos ocorre numa fase tardia da gravidez, por volta do sétimo mês. Ela pode não acontecer devido a desequilíbrios hormonais na mulher, a uma falha no funcionamento dos músculos da região ou à presença de alguma coisa que obstrua o caminho do testículo

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