IMUNIZAÇÃO
OU VACINAÇÃO
A
vacinação é a maneira mais eficaz de se evitar diversas doenças
imunopreveníveis, como varíola (erradicada), poliomielite
(paralisia infantil), sarampo, tuberculose, rubéola, gripe, hepatite
B e febre amarela, entre outras.
A
imunização
é
definida como a aquisição de proteção imunológica contra uma
doença infecciosa. Prática que tem como objetivo aumentar a
resistência
de
umindivíduo
contra
infecções.
É administrada por meio de vacina,
imunoglobulina
ou
por soro
de
anticorpos.
As vacinas são usadas para induzir a imunidade ativa; sua
administração resulta numa resposta biológica e na produção de
anticorpos específicos. Assim, a imunidade
é
induzida contra futuras infecções pelo mesmomicroorganismo.
A imunidade ativa dura muitos anos; a passiva é induzida pela
administração de anticorpos contra uma infecção particular. Os
anticorpos colhidos dos humanos são chamados imunoglobulina e os dos
animais, soros. A imunidade passiva dura apenas algumas semanas.
É
Importante ressaltar alguns conceitos básicos sobre
imunização:
Vacina é o mecanismo usado para controlar algumas doenças infecto-contagiosa. Consiste na inoculação de um antígeno na corrente sanguínea de uma pessoa, visando à produção de anticorpos.
A pessoa vacinada é aquela que recebeu uma dose da vacina, independentemente de ter recebido o esquema completo.
A pessoa imune é aquela que possui anticorpos protetores específicos contra determinado agente infeccioso. Essa imunidade pode ser adquirida naturalmente (pela doença) ou artificialmente (pela imunização adquirida por meio da vacinação).Imunidade é a capacidade de o sistema imunológico reconhecer substâncias estranhas e promover uma resposta contra elas (micro-organismo responsável por uma doença infecciosa específica ou sobre suas toxinas).
As ações de vacinação são coordenadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e têm o objetivo de erradicar, eliminar e controlar as doenças imunopreveníveis no território brasileiro.
Vacina é o mecanismo usado para controlar algumas doenças infecto-contagiosa. Consiste na inoculação de um antígeno na corrente sanguínea de uma pessoa, visando à produção de anticorpos.
A pessoa vacinada é aquela que recebeu uma dose da vacina, independentemente de ter recebido o esquema completo.
A pessoa imune é aquela que possui anticorpos protetores específicos contra determinado agente infeccioso. Essa imunidade pode ser adquirida naturalmente (pela doença) ou artificialmente (pela imunização adquirida por meio da vacinação).Imunidade é a capacidade de o sistema imunológico reconhecer substâncias estranhas e promover uma resposta contra elas (micro-organismo responsável por uma doença infecciosa específica ou sobre suas toxinas).
As ações de vacinação são coordenadas pelo Programa Nacional de Imunizações (PNI) da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde e têm o objetivo de erradicar, eliminar e controlar as doenças imunopreveníveis no território brasileiro.
O
Programa foi criado em 1973, regulamentado no ano de 1975 pela Lei nº
6.259, de 30/10/1975, e pelo Decreto nº 78.231, de 30/12/1976,
representando um instrumento destinado à proteção da população
brasileira contra doenças que podem ser evitadas com o uso de
imunobiológicos, incluindo as vacinas. Atualmente, o PNI preconiza a
vacinação para a família e, além da imunização de crianças,
oferece também a vacinação para adolescentes, adultos, idosos,
povos indígenas e populações com necessidades especiais.
O Programa coordena e define normas e procedimentos técnicos e científicos articulados às secretarias de estado e estas com as secretarias municipais, mediante ações estratégicas sistemáticas de vacinação da população, com base na vigilância epidemiológica de doenças imunopreveníveis e inovações tecnológicas da área. Também tem o papel de adquirir, conservar e distribuir os imunobiológicos que integram os calendários de vacinação do PNI nas aproximadamente 34 mil salas de vacina em todo o país.
As ações de vacinação contribuíram, de forma significativa, para manter a erradicação do ciclo urbano da febre amarela e da erradicação da varíola no Brasil. Outro resultado de destaque é a ausência de registros da paralisia infantil há 22 anos e do sarampo,há dez anos.
O PNI do Ministério da Saúde, em consonância com a Constituição da República Federativa do Brasil e a Lei Orgânica da Saúde, proporciona o acesso equânime aos imunobiológicos especiais aos grupos portadores de imunodeficiências congênitas ou adquiridas e seus comunicantes, usuários com história associada a evento adverso pós-vacinação e profilaxia pré e pós-exposição a determinados agravos. Estão disponibilizados nos 42 Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) das 27 unidades federadas.Vacina: o fiel amigo de seu filho
O Programa coordena e define normas e procedimentos técnicos e científicos articulados às secretarias de estado e estas com as secretarias municipais, mediante ações estratégicas sistemáticas de vacinação da população, com base na vigilância epidemiológica de doenças imunopreveníveis e inovações tecnológicas da área. Também tem o papel de adquirir, conservar e distribuir os imunobiológicos que integram os calendários de vacinação do PNI nas aproximadamente 34 mil salas de vacina em todo o país.
As ações de vacinação contribuíram, de forma significativa, para manter a erradicação do ciclo urbano da febre amarela e da erradicação da varíola no Brasil. Outro resultado de destaque é a ausência de registros da paralisia infantil há 22 anos e do sarampo,há dez anos.
O PNI do Ministério da Saúde, em consonância com a Constituição da República Federativa do Brasil e a Lei Orgânica da Saúde, proporciona o acesso equânime aos imunobiológicos especiais aos grupos portadores de imunodeficiências congênitas ou adquiridas e seus comunicantes, usuários com história associada a evento adverso pós-vacinação e profilaxia pré e pós-exposição a determinados agravos. Estão disponibilizados nos 42 Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (Crie) das 27 unidades federadas.Vacina: o fiel amigo de seu filho
Sabe
aquele irmão mais velho que não deixava ninguém chegar perto de
você para tentar te machucar? Muitos não tiveram uma figura na
família que o defendesse com unha e dentes, mas todos têm um “amigo
do peito” chamado vacina.
A
vacina é muito mais que um simples parceiro. Ela é amiga pra toda
hora, pois oferece imunização, protegendo crianças, adultos e
idosos contra diversas doenças causadas por vírus e bactérias.
Mas
por que a vacina é tão eficaz e imprescindível para uma vida
saudável de um bebê, por exemplo? Muito simples. A vacina é feita
com os próprios microrganismos que causam as doenças, porém sem
poderes de ataque. Com isso, a pessoa passa a ter anticorpos já
conhecidos das doenças, facilitando na queda-de-braço com a
enfermidade.
A
vacina inibe o desenvolvimento da doença, pois forma anticorpos
contra ela, mesmo se entrar em contato com o microorganismo “forte”
da doença.
Portanto,
vacinar seu filho é mais que uma questão de preocupação com a
saúde do pequeno. É uma forma de demonstrar amor e proteção. Só
dessa forma ele estará protegido contra doenças que nem sempre têm
cura. Todos os anos, 3 milhões de vidas são salvas por causa das
vacinas.
Quer
mais vantagens da vacina? -
As vacinas são mais eficazes no controle das doenças do que a
medicação usada para a cura, além de serem um método mais barato
para controle da saúde pública.
Outro
ponto importante das vacinas é fazer com que os microorganismos não
fiquem resistentes aos antibióticos. Quanto maior o uso das vacinas,
menor o número de casos de doenças, menor a quantidade de
antibiótico usada e, assim, menor o número de microorganismos
mutantes resistentes ao remédio.
Lembre-se,
mamãe: por mais importante que seja a vacina, nunca deixe de levar
seu filho a um pediatra. O médico do seu filho é o profissional
mais aconselhado para indicar quando e qual vacina aplicar.
Toda
criança precisa de “vacina” de carinho eterno. Por isso, pais,
sigam rigorosamente o calendário de vacinação e não percam datas
importantes de vacinação. Seu filho merece ter saúde para viver
feliz!
A
imunização ativa ocorre quando o próprio sistema imune do
indivíduo, ao entrar em contato com uma substância estranha ao
organismo, responde produzindo anticorpos
e
células imunes (linfócitos T). Esse tipo de imunidade geralmente
dura por vários anos, às vezes, por toda uma vida. Os dois meios de
se adquirir imunidade ativa são contraindo uma doença infecciosa e
a vacinação.
A
imunização passiva é obtida pela transferência ao indivíduo de
anticorpos produzidos por um animal ou outro ser humano. Esse tipo de
imunidade produz uma rápida e eficiente proteção, que, contudo, é
temporária, durando em média poucas semanas ou meses. A imunidade
passiva natural é o tipo mais comum de imunidade passiva, sendo
caracterizada pela passagem de anticorpos da mãe para o feto através
da placenta e também pelo leite. Essa transferência de anticorpos
ocorre nos últimos 2 meses de gestação, de modo a conferir uma boa
imunidade à criança durante seu primeiro ano de vida. A imunidade
passiva artificial pode ser adquirida sob três formas principais: a
imunoglobulina
humana combinada,
a imunoglobulina
humana hiperimune
e
o soro
heterólogo.
A transfusão de sangue é uma outra forma de se adquirir imunidade
passiva, já que, virtualmente, todos os tipos de produtos sanguíneos
(i.e. sangue total, plasma, concentrado de hemácias, concentrado de
plaquetas, etc) contêm anticorpos.
Classificação das vacinas
1-
Vacinas vivas atenuadas
Compostas
de microrganismos vivos atenuados em laboratório, que devem ser
capazes de multiplicarem-se no organismo hospedeiro
para
que possa ocorrer a estimulação de uma resposta imune. Essa
resposta imune ao microorganismo atenuado é idêntica a produzida
pela infecção natural, pois o sistema imune é incapaz de
diferenciar entre uma infecção pelo microorganismo vacinal e o
microrganismo selvagem. A multiplicação do microorganismo vacinal
não costuma ser capaz de causar doença.
Exemplos
de vacinas vivas atenuadas: Sarampo,
caxumba,
rubéola,
pólio-Sabin,
febre amarela, varicela, BCG.
2-
Vacinas inativadas
Compostas
de microrganismos inativados, o que significa que estes não mais se
encontram vivos, logo incapazes de multiplicarem-se. A resposta imune
à vacina inativada é principalmente humoral (proteínas
plasmáticas,as imunoglobulinas, sintetizadas por linfótos
diferenciados em plasmócitos), com pouca ou nenhuma imunidade
celular.
Exemplos
de vacinas inativadas: DPT,hepatite
A, hepatite
B,
raiva,
pólio-Salk,
pneumococo, meningococo, influenza,
haemophilus do tipo-b, febre tifóide, cólera.
Número de doses de uma vacina
As
vacinas vivas atenuadas geralmente produzem imunidade prolongada com
uma única dose; exceção à vacina oral da poliomielite.As
vacinas inativadas requerem múltiplas doses para produzir imunidade
e, eventualmente, necessitam de uma dose de reforço para a
manutenção da imunidade.
Intervalo entre doses de uma mesma vacina
Não
existe um intervalo máximo entre as doses de uma mesma vacina. Assim
sendo, apesar de cada vacina possuir seu próprio intervalo de tempo
recomendável entre as doses, no caso desse intervalo ter sido
ultrapassado, não existe a indicação de se reiniciar nova
vacinação e deve-se administrar as doses subseqüentes da vacina.
Por
outro lado, a não obediência do intervalo mínimo permitido entre
as doses pode implicar em redução da eficácia da vacina.
Aplicação simultânea e não simultânea de diferentes vacinas
Não
existe contra-indicação a administração simultânea de quaisquer
vacinas. A única exceção a essa regra fica por conta da
administração simultânea das vacinas da febre
amarela
e
cólera,
que devem ser separadas por um período mínimo de 3 semanas.
A
administração não-simultânea de diferentes vacinas deve seguir os
seguintes intervalos entre elas:
- Duas vacinas vivas atenuadas- Esperar 4 semanas
- Febre amarela e cólera- Esperar 3 semanas
- Todas as outras- Sem restrições
Observação:
A vacina oral da poliomielite não precisa ser separada por 4 semanas
de outra vacina viva atenuada.
Interferência da presença de anticorpos na resposta à vacinação
A
multiplicação dos microrganismos nas vacinas vivas atenuadas é
necessária para que ocorra a resposta imune. A presença de
anticorpos circulantes pode resultar numa inibição dessa
multiplicação e, conseqüentemente, numa imunização ineficiente.
A
administração de vacinas vivas atenuadas x anticorpos :
- Se a vacina foi administrada antes- Esperar 2 semanas antes de administrar o anticorpo
- Se o anticorpo foi administrado antes- Esperar > 3 meses antes de administrar a vacina
Observação:
A vacina oral da poliomielite não é afetada por anticorpos,
possivelmente porque o vírus pólio multiplica-se no trato GI.
Reações adversas das vacinas
As
reações locais são as mais freqüentes e incluem dor, edema
e
eritema
no
sítio de injeção. Essas reações geralmente são leves e
auto-limitadas, no entanto, em raras ocasiões, podem se tornar
graves (reações de Arthus).
As
reações sistêmicas incluem febre, mal-estar, rash cutâneo,
mialgias, cefaléia e anorexia. Esses sintomas usualmente ocorrem 1-2
semanas após a administração de vacinas vivas atenuadas e são
considerados como uma “doença” leve provocada pela multiplicação
do microrganismo da vacina.
As
reações alérgicas são as mais graves, inclusive colocando a vida
da criança em risco, porém, felizmente, são muito raras.
Contra-indicações à vacinação
1-Contra-indicações
gerais à vacinação:
- Alergia grave a uma dose prévia da vacina
- Alergia grave a um dos componentes da vacina
- Doença aguda moderada à grave
Observação:
As vacinas contra influenza (gripe) e febre amarela não são
recomendadas a indivíduos alérgicos à proteína do ovo de galinha.
Por não conter proteínas do ovo, a vacina contra o sarampo, caxumba
e rubéola (SCR) pode ser seguramente aplicada em pessoas com alergia
ao ovo.
2-Contra-indicações
às vacinas vivas atenuadas:
- Gravidez
- Imunossupressão
- Transfusão recente de produtos sanguíneos
3-Contra-indicações
à vacinação BCG:
- Todas relativas às vacinas vivas atenuadas
- Criança com peso < 2 Kg (impossibilidade técnica da aplicação
4-Contra-indicações
à vacinação DPT (devido ao componente pertussis):
- Encefalopatia nos 7 dias pós-vacinação
- Convulsões nas 72 horas pós-vacinação
- Choro persistente e inconsolável, com 3 horas ou mais de duração
5-Falsas
contra-indicações à vacinação:
- Doença aguda leve (infecções de vias aéreas superiores, resfriados, diarréia, doenças de pele)
- Desnutrição: deve ser considerada
indicação e não contra-indicação às vacinas do calendário básico, visto que doenças como coqueluche e sarampo têm muito maior gravidade nos desnutridos e que estas crianças apresentam boa resposta a essas vacinas
- Doença neurológica estável (p.ex. síndrome convulsiva controlada)
- Antecedente familiar de convulsão
- Uso de corticóides em doses não imunossupressoras
- Alergia a produtos que não compõe a vacina; alergia não-anafilática a componente da vacina
- Aleitamento materno
- Contactante domiciliar de grávida
- Prematuridade
- Uso de antibióticos
- Necessidade de fazer PPD
- Exposição recente a doenças infecciosa
- Antecedentes de alergia a penicilina: nenhuma das vacinas atualmente em uso contém penicilina
- História de morte súbita
Vacinação e infecção pelo HIV
Não
se deve aplicar vacinas vivas em indivíduos imunossuprimidas pelo
HIV
(ou
por qualquer outra etiologia) devido possibilidade aumentada da
ocorrência de multiplicação descontrolada dos microrganismos
vacinais e reações adversas graves.
Observação:
A vacinação oral da poliomielite está contra-indicada às crianças
que possuem um contactante domiciliar imunossuprimido, pois existe o
risco da criança expelir o vírus vacinal no ambiente e, com isso, o
indivíduo imunossuprimido desenvolver poliomielite paralítica.
As
vacinas do sarampo e varicela,
apesar de serem vacinas vivas atenuadas, estão indicadas às
crianças HIV positivas assintomáticas ou levemente
imunossuprimidas, em virtude destas duas doenças representarem
infecções graves em pacientes HIV positivos.
Indicações de imunização passiva
- Imunoglobulina humana combinada: Possui indicação na profilaxia pós-exposição da hepatite A e sarampo.
- Soro heterólogo: Tratamento da difteria, profilaxia da raiva e tétano.
PARA VER CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO, BASTA ACESSAR O SITE DO MINISTÉRIO DA SAÚDE:
WWW.SAUDE.GOV.BR.
POR SER UMA CALENDÁRIO EXTENSO NÃO É POSSÍVEL COLOCÁ-LO NO BLOG.
Nenhum comentário:
Postar um comentário